sábado, novembro 03, 2007

Emenda na Constituição chinesa


A pressão internacional
antes dos Jogos Olímpicos de Beijing 2008

culto ao ar livre - na China

Tradução de João Cruzué

China (MNN) - O Partido Comunista da China alterou sua Constituição na penúltima semana de outubro de 2007, para acolher a menção “religião”.

A emenda foi acolhida no encerramento da sessão do 17º Congresso Nacional do Partido. A resolução reza, em parte: “ Para incorporar em sua Constituição os princípios e políticas que o Partido tem formulado para envidar esforços de fortalecer o trabalho relativo as etnias e relações religiosas, entre outros, e direcionar para sua completa implementação e assim conseguir melhores resultados para o funcionamento do Partido nesta área.

Apesar de que o termo religião já estava previamente mencionado na Constituição, talvez a China tenha feito isso para mostrar ao resto do mundo que o país está se abrindo para aqueles que têm convicções religiosas ou que gostariam de praticar sua fé religiosa no país .

Como hospedeira dos Jogos Olímpicos no verão de 2008, a China tem se empenhado para oferecer cultos religiosos para os estrangeiros que vão chegar para os jogos. A motivação pode estar latente em reparar uma imagem que tem sido manchada por relatórios de repressões, prisões e perseguição de numerosas igrejas nos lares. A China quer mostrar para o resto do mundo que é uma nação amigável e um país que dá as boas-vindas para povos de todas as nações do globo.

Existem relatórios que relatam que a China tem restringido a impressão e a venda de Bíblias. Mas a Administração Estatal de Relações Religiosas chinesa tem dito o contrário, que existem subsídios estatais e outras políticas preferenciais citando como exemplo, que a China tem 16 milhões de cristãos protestantes e que já imprimiu 42 milhões de Bíblicas.

Outros grupos cristãos receiam que as novas liberdades providenciadas nessa emenda constitucional possam ser revertidas tão logo os Jogos Olímpicos terminem. O Pastor Burklim da missão “China Partner Ministries” acha que não, pois os cristãos são considerados uma influência positiva na China. Diz o Pastor: Se nos últimos 20 anos os cristãos têm sido observados e têm dado testemunho de bons cidadãos, então por que não permitir a eles a capacidade para que possam viver sua fé cristã mais livremente?

fonte:
http://www.mnnonline.org/

tradução de João Cruzué
para o Blog Olhar Cristão
http://olharcristao.blogspot.com


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