domingo, novembro 30, 2014

A chegada do cristianismo no Japão


Japão

João Cruzué 

O Cristianismo chegou ao Japão em meados do século XVI, levado pelas caravelas portuguesas na rota das Índias. Em 1542, uma nau de comerciantes portugueses aportou na Ilha de Kyushu levando armas de fogo para comercializarr e padres missionários jesuítas para evangelizar. Sessenta anos mais tarde, o cristianismo já estava disseminado pelo campo e nas famílias próximas dos Shoguns;  assustados, decidiram limitá-lo. Não conseguindo, partiram para seu extermínio. Cem anos depois, o cristianismo estava praticamente banido pelas armas do shogunato Tokugawa. Duzentos anos mais tarde, a partir de meados do século XIX, a era dos shoguns chegou a o fim através da Revolução Meiji. E o Cristianismo voltou. E voltou para florescer no Japão com a força dos missionários do Ocidente.

O Shogum, (sho = comandante, general, + gun= exército, tropas, militar) o senhor feudal japonês, deu as boas-vindas ao comércio exterior e aceitou os missionários católicos fascinado apenas pelas armas. Diante de uma demonstração, eles concluiram que o dai-shô (a katana e a wakizashi), o conjunto de espadas longa e curta dos samurais, precisava da companhia de uma arma de longo alcance.

Os jesuítas liderados por Francisco Xavier chegaram a converter e batizar a muitos, incluindo tanto camponeses como pessoas da classe dominante, próximas do shogun. Xavier orientou seus companheiros para aprender o Kanji, e daí surgiu o "romanji" - um mistura de latin com a língua nativa, usada no catecismo e na celebração das missas. Duas missões foram construídas, sendo uma no ano de 1550 na capital imperial - Kyoto. Havia também um interesse indireto do shogunato em permitir a introdução de uma nova religião em seus domínios, pois, planejavam com isso quebrar a força dos monges budistas e do shintô. 

Por volta do fim do século XVI, uma idéia sombria pairava sobre o sucesso da primeira missão, no Oeste do Japão. O shogunato passou a suspeitar de que os comerciantes e jesuítas eram na verdade infiltrados de táticas de conquista das potências ocidentais. A isso também foi levado em conta a forma grosseira com que alguns comerciantes tratavam os nativos. Os portugueses já não eram mais vistos com bons olhos. 

Por isso, em 1587, o xogum Toyotomi Hideyoshi proclamou um edito expulsando os missionários cristãos da Ilha de Kyushu. Nenhum franciscano ou jesuíta poderia mais desembarcar ali a partir de 1593. Mesmo assim os jesuítas continuaram ativos no país. Então Hideyoshi intensificou a perseguição. Em 1597 ele proclamou um novo edito de banimento e como aviso executou ao fio da espada 26 missionários franciscanos em Nagasaki. 

Depois dele, outro xogum, Tokugawa Ieyasu, e seus descendentes continuaram a perseguir os camponeses cristãos nativos através de vários editos. Em 1637 houve uma revolta conhecida como a Rebelião de Shimabara, em que 30.000 camponeses cristãos enfrentaram um exército de 100.000 guerreiros samurais do Castelo de Edo, residência da poderosa família Tokugawa. A rebelião foi esmagada com um alto custo para o exército do Shogum. Os cristãos foram destrídos. No ano de 1638, o cristianismo estava oficialmente extinto no Japão. 

Em 1853, o Japão saiu do isolamento e reabriu as portas para uma nova interação comercial com o Ocidente. Missionários de todas as religiões: católicos, protestantes e ortodoxos foram enviados para lá, apesar da proibição. Em 1871, depois da Restauração Meiji, a liberdade religiosa foi introduzida definitivamente pela Constituição Meiji, dando as comunidades cristãs existentes os direitos da existência legal e livre pregação do evangelho.

A Restauração Meiji foi uma sucessão de fatos que levaram o Japão a deixar o obsoleto sistema feudal para se tornar uma potência mundial nas décadas a seguir. Um desses acontecimentos foi a quebra da tradição com a mudança empreendida pelo Imperador Meiji, de Kyoto, a capital imperial, para estabelecer sua residência oficial no Castelo de Edo - a sede do shogunato da poderosa família Tokugawa. O Castelo de Edo e seus arredores vieram a se transformar em Tokyo (Capital do Leste), a grande metrópole japonesa. Com a mudança do imperador e a reabertura dos portos para o comércio exterior a era dos samurais e do feudalismo no Japão chegou ao fim.

A liberdade religiosa não foi o bastante para fazer do cristianismo uma religião popular no Japão. Ele tem crescido a taxas minúsculas; os cristãos são apenas cerca de 1 a 1,5% de uma população de 127 milhões.

Os símbolos cristãos têm sido mal compreendidos no Japão porque a forma de transmitir a mensagem do evangelho talvez não esteja adequada à compreensão nativa. A cultura japonesa tem olhos diferentes para pesar o valor das coisas. Para um japonês é incomum e até mesmo considerado de péssimo gosto, por exemplo, a construção de um templo em uma rua ou avenida movimentada, afirmam alguns analistas cristãos.

Por outro lado há coisas que os atraem no cristianismo, como por exemplo, a celebração da Santa Ceia. eles entendem bem a mensagem de um memorial de Cristo cujo corpo é o pão que é partido por nós. Eles são simpáticos a oportunidade que existe no final da missa/culto, principalmente de celebração da eucaristia/ceia, para por em dia o relacionamento social, reportou um padre católico.

Fontes de pesquisa: textos em inglês na WEB de autorias não conhecidas.
LEIA TAMBÉM: A História do Pentecoste no Japão


cruzue@gmail.com




sexta-feira, novembro 28, 2014

E agora, quem poderá nos defender?

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ROBERTO GOMEZ BOLAÑOS  (1929 - 2014)


O Chaves se foi...




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quarta-feira, novembro 26, 2014

O instituto da corrupção no Brasil


Por João Cruzué


Estava conversando com um colega de trabalho, hoje na hora do almoço sobre o que está sendo revelado pelo trabalho do Juiz Moro, à frente da Operação Lava Jato. Este assunto está parecendo quando a dona de casa resolve levar para a máquina de lavar, a roupa suja de várias semanas.

Causou grande irritação a análise do Dr. Mário de Oliveira Filho, Advogado do senhor Fernando Baiano.  Ele disse mais ou menos isso: Que nenhum empreiteiro consegue assentar um paralelepípedo no Brasil, se antes não tiver que aceitar um "esquema" de propina.

Daí eu estava conversando com meu colega: A coisa está tão descarada neste país, que a julgar pelo mau-caratismo, não duvido que logo, algum "Odorico" venha com um projeto de lei debaixo do braço,  para institucionalizar e regulamentar a propina. Sei lá, por meio de uma tabela progressiva, do tipo,  Imposto de Renda na Fonte.

Obra da Petrobrás - 3%

Obra do Metrô - 2%

Calçamento de Paralelepípedo na rua do Morro do Chapéu: 1%

A  instituição do IPRF - Imposto da Propina Retida na Fonte!

No final da história, de acordo com o PNUD  entre 200 a 300 bilhões de reais de dinheiro público no Brasil (5% do PIB) vão parar no bolso do alheio, pelo ralo da corrupção.

Só pode ser obra de demômio! Precisamos orar e repreender esta legião!







Começou a chover de novo em São Paulo


João Cruzué



Eu confesso que me enganei com o tempo, hoje, grande terça-feira, 25 de novembro de 2014. Já durante à tarde, vi cair uns bons pingos da janela do meu trabalho no Centro da Cidade. Depois tornou a fazer sol e, de novo, ficou escuro. Saí, lá pelas 18:30 e estava começando a pingar.

A estação Sé estava começando a ficar lotada. Um pessoal fazia uma manifestação sobre os direitos da Mulher e a Lei Maria da Penha.  Os trens do Metrô para a Barra Funda estavam vindo lotados, e aquele negócio de descer na Estação Anhangabaú pelo lado esquerdo, e na Estação República pelo lado direito, pega muita gente desprevenida. Quando a porta abre do lado direito, e aquela multidão vem querendo sair, o efeito rolha logo se desfaz pela força dos empurrões... uns querendo sair e outros tentando não sair.

Tem um pouco de humor nisso.

Já na Estação Pinheiros, um trovão e o barulho da chuva anunciavam que nesta terça-feira iria chover por todos os meses que ficaram secos.

Confesso que quando desci, e fui embora para casa, não esperava que chegasse todo molhado em casa - dos pés à cabeça, incluindo o guarda-chuva. Molhou sapato, camisa, barra da calça, meia... Choveu no princípio da noite, choveu outras duas vezes e está chovendo, agora, depois da meia-noite.

Os canais da TV por satélite ficaram todos fora do ar, porque um cúmulo-nimbus ficou entre a parabólica e o satélite. Estava assistindo o X-Men no canal FX, quando tudo ficou sem sinal. Eu desliguei.

Apesar do banho, graças a Deus. Lá no meu trabalho, eu brinquei, dizendo que minha intuição estava me dizendo que nesta semana e na próxima iria chover demais. O governador Alckmin  deve ter saído do lado de fora do Palácio Bandeirantes - sem guarda-chuva, para comemorar.

Só que não imaginava tanto.



sexta-feira, novembro 21, 2014

Deus ainda faz Milagres

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João Cruzué

Se você precisa de um milagre em sua casa, vida ou na sua família, leia com atenção estas simples palavras. Milagre é a resposta de Deus a uma situação impossível de se resolver por meios humanos. Mas assim está escrito no Evangelho do Senhor Jesus: "Porque para Deus nada é impossível." Lucas 1:37. O que é humanamente impossível, passa a ser da competência de Deus, se alguém procurar com insistência por sua ajuda.

Para acontecer um milagre é preciso uma ação de sua parte. Vou dar meu testemunho. Enviei currículos durante 11 anos seguidos, em que fiquei desempregado. Até o ponto em que orei assim ao Senhor: "Jesus, durante todo este tempo eu corri atrás, e nada" Se quiseres ainda dar-me um emprego, manda alguém a minha casa para mostrar onde é esta porta. E Deus mandou.

Um dia uma mulher conhecida ligou para minha casa. Como o telefone não atendeu, ela foi lá pessoalmente. Chegou e disse: "Refaz o seu currículo, e vá no Hospital tal, pois lá estão precisando de um contador".

Sabe Deus quantos currículos já tinha refeito, mas fiz de novo. Fui lá, passei pelo processo seletivo e uma semana depois já estava trabalhando.

Eu fico imaginando. Se eu não tivesse refeito, de novo, aquele currículo depois de não sei quantas vezes, talvez hoje eu não estaria trabalhando em um Tribunal de Contas. Sim, porque, na verdade ,o milagre não foram os seis anos que trabalhei no Hospital, mas a bênção muito maior que veio seis anos depois disso: o cargo de auditor no TCE conquistado por concurso público. Nem em sonho eu pensava nisso, depois que os dois anos de validade terminaram. Foi prorrogado, e eu não sabia.

Este é só um exemplo. Não importa que milagre você esteja precisando. Se ainda não é crente, aceite Jesus - que é a porta que nunca está fechada para quem se aproxima dele.

Se já é um crente em Cristo, mas está afastado, volte.

Se tem sido fiel, mas continua passando por grandes aflições, creia que o Senhor vai lhe abençoar com uma bênção tão grande, que nem sequer sonhou.


Porque quem pede, recebe; o que busca, acha; e ao que bate, a porta abrir-se-lhe-á. Pela fé creia: o Senhor vai fazer o milagre que está precisando.





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domingo, novembro 16, 2014

John e Elizabeth Price, uma história de missões no Brasil


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Bem-aventurado o homem que teme o Senhor, 
que em seus mandamentos  tem grande prazer!
Seus descendentes serão poderosos na terra e
 uma geração abençoada de homens íntegros.''
Salmos 112:1-2


Missionários John e Elizabeth Price

A partir do século XIX, o Brasil começou a ser um campo missionário de protestantes vindos da América e da Europa. Conheça a linda história de um desses casais missionários que foram pioneiros do Evangelho no Brasil: Reverendo Dr. John Price e Elizabeth Price e os frutos que deixaram em sua descendência. Conheça a seguir esta abençoada história. 

Desde a primeira década do século XIX, os missionários protestantes, de diversas tradições, chegaram e se estabeleceram no Brasil. Esses desbravadores do Evangelho de Cristo semearam nos quatro cantos da nação brasileira e investiram as suas vidas para que o Brasil hoje pudesse ser um celeiro missionário para o mundo inteiro. 

Todavia, eles não foram os primeiros protestantes que chegaram no Brasil, pois nos séculos XVI e XVII, de formas pontuais aqui estiveram cristãos protestantes oriundos da França (Huguenotes) e da Holanda  (Reformados). A partir do século XIX, porém, alcançariam uma permanência definitiva em terras brasileiras. 

As primeiras organizações protestantes que atuaram junto aos brasileiros foram as sociedades bíblicas Britânica e Estrangeira (1804) e Americana (1816). O binômio “evangelizar e educar” caracterizava a estratégia missionária dos protestantes que se instalaram no Brasil durante o século XIX. 

A partir desse momento histórico, o Brasil passa a ser transformado e profundas mudanças ocorrem na história do país. Hoje, segundo dados do censo demográfico do IBGE (2010), os evangélicos já somam mais de 42,3 milhões de fiéis ou 22,2% da população brasileira. Ainda hoje somos testemunhas oculares desse mover do Espírito de Deus sobre a nação e que se deve em grande parte ao sacrifício e dedicação dos pioneiros do Evangelho que investiram suas vidas em favor da evangelização desse país.

Um dos pioneiros do Evangelho na nação brasileira foi o casal de missionários Rev. Dr. John Watkin Price e Elizabeth Wittmann Price. Eles chegaram no Rio de Janeiro em 25 maio de 1896, a bordo do Navio “Coleridge” vindo do Brooklyn em Nova Iorque, enviados pela Igreja Metodista Episcopal dos Estados Unidos da América. A partir dessa data uma grande obra missionária se iniciava em solo brasileiro. O casal de missionários norte-americanos durante mais de 35 anos investiu suas vidas em favor da causa do Evangelho no Brasil, deixando um legado espiritual imensurável para as gerações futuras. 

Segundo  artigo “O Apóstolo” publicado no jornal de Porto Alegre (RS) em Janeiro de 1939 escrito pelo Rev. A.M.Ungaretti, o médico Rev. Dr. John Price destacou-se como um missionário de grande envergadura em sua época. Ele e sua esposa pastorearam e fundaram várias igrejas locais  nos estados do Rio Grande do Sul , Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,  destacando-se as igrejas de Porto Alegre, Santa Maria, Cruz Alta, São Lucas e Rio da Prata. 

Como missionário e evangelista, trabalhou com sua esposa em diversos outros projetos sociais no Brasil tendo fundado também escolas e hospitais, deixando profundas marcas espirituais por onde viajavam. Outro admirador e cooperador do Rev. John Price, João P. Flores, descreve em sua biografia um artigo dedicado ao casal de desbravadores publicado no Jornal “Expositor Cristão” de 1938, dizendo: “Aqui no Brasil muitos serão os corações que se lembrarão do agradável casal que deixa uma rica herança entre nós. 

O casal Price dedicou mais de 35 anos de suas vidas na obra de Deus em nosso favor.” O missionário Rev. John Price era um homem de ferro e não media esforços para o bem da causa do Evangelho. Ele viajava montado a cavalo e não se importava com o inverno, nem com o calor sufocante nos dias de verão. Ele e sua esposa eram uma só carne e aspiravam o mesmo objetivo: a expansão do Reino de Deus. 

Em muitas ocasiões, o casal de missionários se sacrificava e investia seus  próprios recursos para sustentar as ações sociais e a manutenção das escolas nas cidades onde  plantavam igrejas. A perseguição e hostilidade ao protestantismo eram notória naquela época. Em algumas cidades os comerciantes eram orientados pelos líderes religiosos locais a não venderem alimentos para o casal, nem tão pouco podiam se comunicar com eles. 

Mas, o chamado de Deus em suas vidas falava mais alto. O casal Price prosseguiu incansavelmente na obra evangelizadora, inclusive na zona colonial e encerraram seu ministério em solo brasileiro na cidade de Porto Alegre (RS) após 35 anos de ininterrupta obra missionária na nação que escolheram para amar e servir.   


Eu e minha casa serviremos ao Senhor
Josué 24.15


Aprouve ao Senhor Deus em sua presciência na genealogia do casal de missionários reascender no século XXI a chama sacerdotal e missionária na família Price. Hoje, o bisneto do casal missionário, Pastor Mauricio Price juntamente com sua esposa, Cristina Price, servem no Ministério Cristão e prosseguem com a obra evangelística de seus antecessores e referenciais.  

Com o mesmo espírito missionário e empreendedor de seus bisavós, desejam contribuir com a expansão do Reino de Deus. Ao longo de sua vida, o Pr. Mauricio Price  tem se dedicado integralmente em favor da Causa da Bíblia no RJ e no Brasil, bem como ao pleno exercício do Sacerdócio Pastoral e da Medicina. 

Foi batizado em águas, em outubro de 1992 no Rio Jordão em Israel e ordenado ao Ministério da Palavra no dia 21 de Maio de 2006.  Como Presidente do Diretório Estadual no RJ e Conselheiro Nacional da Sociedade Bíblica do Brasil(SBB) e Membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil serve também no ministério cristão universitário desde 1997, tendo idealizado a Capelania Evangélica Universitária (CEU) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), movimento cristão universitário, onde atua com o segmento jovem fluminense. 

É Ministro do Evangelho filiado a CEADER da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil (CGADB). Em sua trajetória profissional, o Pr. Price, seguindo a formação de seu ascendente, graduou-se em Medicina na Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ) em 2002 tendo ingressado no mesmo ano nas fileiras da Marinha do Brasil como Oficial Médico do Corpo de Saúde(CSM), obtendo o segundo lugar geral de sua turma. 

Como pastor e como médico militante, o Pr. Price, seguindo o exemplo deixado por seus bisavós, juntamente com toda sua família tem  adotado como lema de sua vida,  o que está escrito no livro de Josué 24.15:“ Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. 

Em sua mensagem de gratidão pela homenagem ao receber a Medalha Pedro Ernesto na solenidade de comemoração do “Dia da Reforma Protestante” na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o jovem pastor finalizou dizendo: 

“Sou simplesmente fruto da fidelidade e da abnegação de meus bisavós que amaram esse país em favor da expansão do Evangelho. Louvo ao Senhor pela vida deles e pelo exemplo que são para mim e toda a minha família. Tal como meu bisavô, minha vida tem sido uma jornada de dedicação, esforço e serviços prestados em favor do Evangelho e da Pátria. Dou graças a Deus por tudo o que Ele tem feito em minha vida, família e ministério. Deus é fiel! Creio que serviço a Igreja do Senhor e ao Senhor da Igreja é o maior privilégio que um homem pode alcançar nessa vida. A Deus seja dada toda a honra e glória!” 






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quinta-feira, novembro 13, 2014

Coral da Assembleia de Deus canta no Hospital do Campo Limpo



PERFORMANCE DO CORAL MANANCIAL
DA IGREJA ASSEMBLÉIA DEUS - SETOR SEIS - SANTO AMARO - MIN.BELENZINHO
NO HOSPITAL MUNICIPAL DO CAMPO LIMPO.
domingo de 11.05.2008 - Dia das Mães

Foto: David Ramos

Coral Manancial - S.06 AD STO AMARO
Regência: Maestro Geniton

Foto: David Ramos
Coral Manancial S06 - AD Sto Amaro
Intervalo: Coral Manancial intercedendo pelos enfermos do Hospital do Campo Limpo
junto com o Presbítero Isauro e o Maestro Geniton.

Foto: David Ramos
Coral Manancial Ass.Deus Sto Amaro
De volta ao louvor, no espaço da futura Brinquedoteca do Hospital



IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS

SETOR - 06 - SANTO AMARO

Pastor Astrogildo Adolfo Américo







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terça-feira, novembro 11, 2014

A benção e os nativos das Ilhas Salomão

Princesa Kate Middleton em visita as ilhas Salomão

Wilma Rejane


Foi assistindo ao belo filme "Como estrelas na terra, toda criança é especial" que ouvi pela primeira vez a referência sobre o método utilizado pelos nativos das ilhas Salomão para derrubar árvores. É uma história curiosa e apesar de meu esforço em pesquisa para  comprovação cientifica , nada encontrei a não ser artigos repetidos dando a ideia de que se trata de mais uma lenda a circular pela internet. Em todo caso, farei uso da "lenda" para extrair lições reais. 

No filme, um professor apaixonado e dedicado, luta para desenvolver as aptidões intelectuais e emotivas de um garotinho com dislexia (Ishan de 9 anos). Uma criança mal compreendida e traumatizada pelos maus tratos verbais de seu pai que não percebe que as dificuldades do filho são de ordem patológica. Em uma das conversas com o pai de Ishan, o professor diz: "Você conhece a história dos nativos das ilhas Salomão? Quando uma árvore é de grosso caule e difícil de ser derrubada, por 30 dias os nativos se põem ao redor da árvore pronunciando maldições contra ela até que morram,sem sequer serem tocadas por um machado, apenas pela força das palavras". 

Não se preocupe que o objetivo do artigo não é convocar o leitor à pratica da confissão positiva, porque acredito que a priori vem a fé, depois a confissão, o contrário disso seria superstição. Contudo, ignorar o poder das palavras seria ignorar o mundo, afinal somos movidos a linguagem e nada foge a essa regra, mesmo no silêncio, apreendemos mensagens que nos chegam em diferentes formas: desenhos, gestos, símbolos, cores, odores, sabores, pensamentos. O mundo é linguagem onde se procura as palavras certas para viver. A história das ilhas Salomão tem sua verdade e eu não quero ser o nativo, nem a árvore.

Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Tiago 3: 8.9,10.

Abençoar a si e aos outros é um exercício edificante quando envolve sinceridade e amor. Em qualquer circunstância a benção tem efeito revigorante e motiva o perdão, Jesus disse: "Bendizei aos que vos maldizem, orai pelos vossos inimigos, para que sejais filhos de Deus Pai que está nos céus" Mateus 5:44, 45. A benção dizima o ódio, porém é sempre mais difícil construir que destruir, por isso tantas vezes  escolhe-se acusar e falar mal ao invés de abençoar.

Abençoar , no hebraico, é “barach”. A raiz da palavra “barach” possui alguns termos derivativos, como: vrachá (benção); berech ( ajoelhar); b’rekah (tanque ou reservatório). Assim, benção inclui prece e reserva um mundo de coisas boas. Ao abençoarmos alguém, estamos desejando que essa pessoa conquiste prosperidade, paz e felicidade, por meio de Deus. Abençoar vai além do que se pode alcançar com as próprias forças, é uma invocação  Divina. Deus disse para Abraão:"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoares", Gn 12:3. Portanto, ao abençoarmos os outros, somos também abençoados. Plantando e colhendo.

Como cristã e educadora, tenho usado a benção na fé de que através desse ato, Deus de fato, transforma mau em bem. E já que iniciamos o artigo falando sobre o poder da benção no ato de educar e motivar, incluo aqui uma de minhas experiências em sala de aula. Ano passado, tive um aluno por nome Raimundo. 17 anos, primeiro ano do ensino médio. Em uma conversa com professores das disciplinas de inglês e história ouvi: "Raimundo não assiste minha aula e nem faço questão, pois a sala fica bem melhor sem ele e: em minha aula o ponho para fora da sala, se quiser bagunçar fica logo do lado de fora". Depois me perguntaram: E na sua aula, professora Wilma? Bem, Raimundo não apenas assiste todas as minhas aulas, como ainda é um dos melhores alunos, respondi. Surpresa geral. 

O segredo estava na benção. Eu orava por Raimundo, elogiava seu desempenho em sala e o resultado foi surpreendente. No final do ano, dei de presente ao Raimundo um livro meu autografado e ele ficou muito feliz: " Nunca tive uma professora escritora, nem professor que achasse que eu merecia algum premio". Raimundo era um aluno inteligente, mas revoltado e queria chamar a atenção para si, em minhas aulas, acabou fazendo isso de forma positiva. Esse é um singelo exemplo do que a benção pode gerar.

Vou ficando por aqui com a lição dos nativos das ilhas Salomão e as recomendações Bíblicas sobre abençoar. Se você já pratica a benção, amém. E se ainda não, que tal começar hoje?

Deus o abençoe.

quarta-feira, novembro 05, 2014

Onde encontrar a Igreja perfeita

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Quadro de T. Kinkade

João Cruzué

Venho observando, há um bom tempo, o processo de busca pela Igreja perfeita. Também sei de algumas pessoas que ao longo da vida têm visitado Igrejas e mais Igrejas à procura daquela que lhes produza um arrepio na pele ou uma emoção arrebatadora, como a igreja à primeira vista. E quanto mais buscam, e quanto mais visitam, e quanto mais pensam que descobriram, mais se frustram porque, ao passar do tempo,  acabam encontrando, depois, o tédio. Tenho algumas coias para refletir sobre isto, inclusive, pode ser que o problema não seja da Igreja.

Para encontrar a igreja perfeita, é preciso que, antes, haja um encontro Jesus Cristo, o SENHOR dela.

Assim falou o apóstolo Paulo diante dos filósofos no Areópago de Atenas: "O Deus que que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens...E Deus fez toda a geração dos homens para habitar a terra, para que buscassem ao Senhor, ainda que tateando, o pudessem achar, porque não está longe de cada um de nós.

Deus está mais próximo de nós do que uma Igreja.

Para encontrar a Igreja perfeita você precisa primeiro ser encontrado por Deus. Deus é Espírito. Onipresente. Onisciente. Onipotente. Se houver um interesse verdadeiro, uma sede de Deus, você já estará no caminho certo.

Não existe fórmula mágica nem um lugar especial para conversar com Deus. O lugar é onde você estiver. Basta que seja tranquilo. Ali onde você possa conversar com Ele, sem interrupções. É como em um namoro: um lugar onde os dois possam estar a sós. No quarto, na sala, na cozinha, na rua tranquila, no campo, na estrada ou no banco da praça. Fale com Deus como se Ele estivesse assentado ao seu lado. No sofá da sala; na cadeira da cozinha; caminhando na rua. Abra o seu coração e fale com ele. Deus já sabe o que vai no seu coração, mas tem interesse em ouvi-lo, para que você aprenda a dialogar com ele.

Quando  você entender que é preciso andar de acordo com a VONTADE DO SENHOR, não existe este tipo de problema. Complicado fica, quando você decidi andar com independência, colocando a sua vontade na frente de todas as coisas. É claro que isto vai entristecer o Espírito Santo. E ao fazer isto, você começa a procurar por uma Igreja onde o Pastor fale aquilo que você espera ouvir. E se ele não falar, você começa a ficar descontente.

É por isso que há milhares de pessoas que já passaram por tantas Igrejas, e não conseguem  encontrar a Deus.. Quem visita igrejas apenas achar uma para chamar de sua, sempre vai ficar decepcionado. É preciso, primeiro, ter um encontro verdadeiro com Deus. Ele é que decide aonde você vai congregar. É uma questão de submissão de vontade, "para que não mais via o eu, mas o Cristo que viva em mim

Também tenho uma palavra para quem já é cristão há muito tempo, e anda insatisfeito, ou deixou de congregar permanecendo em casa. É um lindo sermão de Martin Luther King, que fala muito comigo: Redescobrindo os Valores Perdidos. Pode falar com você também.

No Livro do Profeta Jeremias está escrito: "Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração"

A Igreja perfeita está no coração de um crente onde a presença de Deus habita e a vontade do SENHOR governa. E isto, às vezes, depende de um fazer um concerto... um compromisso pessoal. Um comprometimento de se dedicar a algo que agrade ao Senhor. Se isto não for feito, você nunca vai encontrar a igreja perfeita.


Deus lhe abençoe.

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Para saber mais: Primeiros Ensinos 



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sábado, novembro 01, 2014

A política de desconstrução do Brasil





João Cruzué

Tenho observado o tratamento que o povo brasileiro vem recebendo dos doutrinadores marxistas e leninistas. Antes e depois da conquista do poder. Coincidentemente, o Brasil passa neste momento por um ponto de inflexão. Ou ouvimos a voz de Deus ou nossa democracia será esmagada pelos nós da serpente bolivariana.

Não há dúvida de que na panela petista há correntes políticas de todos os espectros. Desde os mais radicais aos desavisados, à semelhança da Revolução Russa depois de Lenin, é um processo de cobra vai engolindo cobra. A quem interessa analisar isto de perto, aconselho assistir o filme "A Revolução dos Bichos" de George Orwel.

No Brasil o petismo se fortaleceu através de uma simbiose com as CEBs da Igreja Católica. Conheço isto de perto, pois estudei em uma Faculdade jesuíta, no começo dos anos 80, com direito a quatro aulas de marxismo por semana. A mãe do PT é a Igreja Católica, sem ela não existiria PT no Brasil.

Até que veio João Paulo II, que tinha horror a comunismo. A arqui-diocese de São Paulo, foi repartida em quatro, Frei Leonardo Boff levou um calaboca de Joseph Aloisius Ratzinger, e para sepultar a "Teologia da Libertação" veio a corrente carismática de Padre Marcelo Rossi.

Para conquista do poder político, a cobra marxista se veste até de beata; recita versículos bíblicos em púlpitos evangélicos, e faz questão de tirar fotos ao lado de pastores pentecostais.

Mas fora da vista, ela desenha projetos e decretos que vão comendo a democracia pelas bordas. Usa da liberdade democrática, para vencer o jogo democrático pelo voto dos que não têm opção entre a fome e a esmola pública.

Quanto mais rico e próspero se torna um país, mas anticorpos a sua democracia conquista. Quanto mais desemprego, pobreza, miséria, economia arrasada, mais fácil se torna desconstruir a democracia.

No momento o Brasil está descendo a ladeira.

Depois de uma campanha política violenta, com ameças diretas e indiretas com foco na vulnerabilidade dos estados cujas famílias mais dependem da esmola pública, nossa "presidenta" foi reeleita.

Como  a vitória foi por um triz, e sob a suspeita de fraude em urnas eletrônicas, a ala mais radical do petismo procura pear o Legislativo com o desejo dos conselhos populares (cubanos, venezuelanos, bolivianos, equatorianos) onde o vizinho dedura o vizinho, e o ignorante apoia as mudanças que não entende. Estão desesperados, pois se não conseguirem derrubar a liberdade democrática brasileira agora, não terão outra oportunidade.

Querem: A censura da imprensa, a tributação das receitas das igrejas evangélicas, e que o Brasil quebre, para que todos fiquem dependentes de bolsas-esmola. Nesta situação, qualquer candidato ao Planalto ganha. Ganha porque a primeira coisa que a fome e a miséria tira de uma pessoa é a sua autonomia, sua liberdade de escolher sem medo o que é melhor para o PAÍS.

Olhando o MAPA ELEITORAL do Brasil,  podemos ver que as Regiões Nordeste e  foram as que mais contribuíram para a reeleição de Dilma Rousseff. Minha análise é diferente: Não foi culpa do povo nordestino, gente que eu amo e respeito, foi culpa da vulnerabilidade, da fome, do abandono e do descaso coronéis da política regional. Estes somente se perpetuam no poder porque mantém o povo vulnerável.res Creio que a isto devo acrescentar, principalmente, a responsabilidade da Igreja Católica Romana que não consegue mais falar ao coração do povo. Não só da Igreja Católica, mas dos Pastores Evangélicos que dobram a espinha diante desses políticos nocivos e perpetuadores da miséria nordestina.

O Povo Nordestino é um povo lutador cuja esperança, a cada ano se renova e se esvai diante da malandragem política regional. 

A Igreja, seja Católica ou seja Crente, precisa tomar uma posição urgente. Que abandone a sustentação dos faraós, e ensine o povo a abandonar a escravidão do medo de passar fome.  No Êxodo, Israel deu um passo importante em busca da liberdade. A Igreja brasileira pode ajudar nosso povo a exigir seus direitos. Por exemplo, o acesso do garoto pobre do interior à Universidade. A bolsa-família passa, pode ser até negada e ameaçada, mas a Educação permanece e ninguém a tira.

É uma vergonha que apenas 13% das pessoas com mais de 25 anos, tenha um diploma de nível superior no Brasil. Ou 5,63% sobre a base estatística eleitoral de 142,8 milhões de eleitores.

Há 514 anos tem sido assim. Muita enrolação, blá-blá-blá... e nada!


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