quarta-feira, novembro 05, 2014

Onde encontrar a Igreja perfeita

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Quadro de T. Kinkade

João Cruzué

Venho observando, há um bom tempo, o processo de busca pela Igreja perfeita. Também sei de algumas pessoas que ao longo da vida têm visitado Igrejas e mais Igrejas à procura daquela que lhes produza um arrepio na pele ou uma emoção arrebatadora, como a igreja à primeira vista. E quanto mais buscam, e quanto mais visitam, e quanto mais pensam que descobriram, mais se frustram porque, ao passar do tempo,  acabam encontrando, depois, o tédio. Tenho algumas coias para refletir sobre isto, inclusive, pode ser que o problema não seja da Igreja.

Para encontrar a igreja perfeita, é preciso que, antes, haja um encontro Jesus Cristo, o SENHOR dela.

Assim falou o apóstolo Paulo diante dos filósofos no Areópago de Atenas: "O Deus que que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens...E Deus fez toda a geração dos homens para habitar a terra, para que buscassem ao Senhor, ainda que tateando, o pudessem achar, porque não está longe de cada um de nós.

Deus está mais próximo de nós do que uma Igreja.

Para encontrar a Igreja perfeita você precisa primeiro ser encontrado por Deus. Deus é Espírito. Onipresente. Onisciente. Onipotente. Se houver um interesse verdadeiro, uma sede de Deus, você já estará no caminho certo.

Não existe fórmula mágica nem um lugar especial para conversar com Deus. O lugar é onde você estiver. Basta que seja tranquilo. Ali onde você possa conversar com Ele, sem interrupções. É como em um namoro: um lugar onde os dois possam estar a sós. No quarto, na sala, na cozinha, na rua tranquila, no campo, na estrada ou no banco da praça. Fale com Deus como se Ele estivesse assentado ao seu lado. No sofá da sala; na cadeira da cozinha; caminhando na rua. Abra o seu coração e fale com ele. Deus já sabe o que vai no seu coração, mas tem interesse em ouvi-lo, para que você aprenda a dialogar com ele.

Quando  você entender que é preciso andar de acordo com a VONTADE DO SENHOR, não existe este tipo de problema. Complicado fica, quando você decidi andar com independência, colocando a sua vontade na frente de todas as coisas. É claro que isto vai entristecer o Espírito Santo. E ao fazer isto, você começa a procurar por uma Igreja onde o Pastor fale aquilo que você espera ouvir. E se ele não falar, você começa a ficar descontente.

É por isso que há milhares de pessoas que já passaram por tantas Igrejas, e não conseguem  encontrar a Deus.. Quem visita igrejas apenas achar uma para chamar de sua, sempre vai ficar decepcionado. É preciso, primeiro, ter um encontro verdadeiro com Deus. Ele é que decide aonde você vai congregar. É uma questão de submissão de vontade, "para que não mais via o eu, mas o Cristo que viva em mim

Também tenho uma palavra para quem já é cristão há muito tempo, e anda insatisfeito, ou deixou de congregar permanecendo em casa. É um lindo sermão de Martin Luther King, que fala muito comigo: Redescobrindo os Valores Perdidos. Pode falar com você também.

No Livro do Profeta Jeremias está escrito: "Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração"

A Igreja perfeita está no coração de um crente onde a presença de Deus habita e a vontade do SENHOR governa. E isto, às vezes, depende de um fazer um concerto... um compromisso pessoal. Um comprometimento de se dedicar a algo que agrade ao Senhor. Se isto não for feito, você nunca vai encontrar a igreja perfeita.


Deus lhe abençoe.

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Para saber mais: Primeiros Ensinos 



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4 comentários:

Mateus Emilio Mazzochi disse...

Paz do Senhor, um bálsamo esta reflexão, afinal encontramos muitos "descontentes" em nossas igrejas, seguindo a tudo e a todos, sempre achando pretextos para suas frustrações, esquecendo-se do principal: seguir a Cristo. Deus abençoe.

Consultora em Educação disse...

Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor

Ivone Boechat (autora)


A felicidade de qualquer nação depende, fundamentalmente, do reconhecimento da soberania de Deus e a influência que Ele passa a exercer sobre as pessoas, sobre as famílias e todas as instituições. Quando se buscam deuses falsos ou quando não se cultua a nenhum deus, quando a Palavra de Deus e as suas Leis não têm lugar de adoração e destaque na vida da sociedade, ela perece entregue aos vícios, à depressão, à infelicidade.Uma nação se constrói no alicerce da fé. Cada cidadão bem orientado, com uma base sólida de educação, vai ajoelhar-se, aos pés de Cristo, buscando a comunhão com Deus. Porque “Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos” Sl 19:1. Ninguém é insensível à majestade divina, quando lhe apontam para a grandeza do Seu poder.
Feliz é a nação que “instrui ao menino no caminho em que deve andar” Pv 22:6.
Feliz é a nação, onde a juventude “Lembra-se do Seu criador nos dias da sua mocidade. Ec.12:1.
Feliz é a nação, onde os “príncipes ensinam aos anciãos a sabedoria…” Sl 105:22.
Feliz é a nação que atende aos profetas de Deus, pois suas palavras são “…como uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações” II Pe 1:19.
Feliz é o cidadão que reclina sua fronte nas sagradas escrituras, porque “seca-se a erva e murcha a flor, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” Is 40:8.
Feliz é o homem que “anda pelo caminho da retidão, no meio das veredas da justiça” Pv.8:20.

A humanidade clama pela presença do Deus vivo, fiel, justo, capaz de transformar as tristezas desta civilização decadente numa geração eleita, confiante.

Cada família pode se apresentar como agência do bem, responsável por seus filhos, vigilantes da paz.
O homem foi criado para viver feliz, serenamente, entre as flores do imenso jardim do Universo – único verso divino, ritmado na cadência de vozes angelicais e nas bênçãos que o Pai das luzes derrama sobre seus filhos.
Feliz é a nação que se esforça para caminhar debaixo da potente mão do Senhor e reconhecer que, desde a antiguidade, “O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz”. Is 9:2.

http://jornalgospelnews.com.br/2010/09/28/feliz-e-a-nacao-cujo-deus-e-o-senhor/

Unknown disse...

Muito bom o post! Deus abençoe!

A arte de louvar
aartedelouvar.blogspot.com.br

Consultora em Educação disse...

O Natal existe!


Ivone Boechat


Vamos supor que nada do que os homens acreditam sobre o Natal fosse verdade?
Que tudo aquilo que os profetas disseram sobre o nascimento de Jesus, indicando até o local, era somente uma historinha pra nenhum boi dormir na estrebaria mais bonita do mundo. Que o coral de anjos nos céus de Belém, cantando a sinfonia maravilhosa, cuja letra a humanidade inteira sabe cantar (quem não canta é porque não quer, mas sabe) era somente para assustar e desmaiar pastores no campo...

Vamos supor que os reis magos, vindo de muito longe, do oriente, talvez de Bagdá, carregando presentes caríssimos, era uma propina e que esses cientistas pesquisadores queriam somente passear, usurpando verbas, em jurisdição alheia, nas barbas de outro rei.

Vamos supor que a fuga da família para o Egito era somente uma excursão para gastar as milhas acumuladas no lombo do burrinho de Nazaré a Jerusalém. Ou que Herodes decretou a matança das crianças só para agradar os aliados da base do seu governo.

Vamos supor que a Escola que Jesus fundou na Galiléia com educação presencial e virtual, com módulos para o ensino à distância, escrito pelos alunos ou que a sua preocupação ao mostrar a importância do uso correto da rede (web) ensinando a acessar, convidando a Pedro Tiago e João para o seu twiter (segue-me...) ensinando a Pedro a se ligar ao provedor, dando-lhe a senha (Tudo o que ligares na terra...) foi só uma coincidência com a linguagem virtual de hoje.

Vamos supor que o sermão do monte era uma tese de doutorado, nada mais, e que os valores ensinados eram somente a oportunidade para implantar a merenda escolar, a cesta básica, o vale refeição, o exercício do Pai Nosso supervisionado.

Vamos supor que as curas maravilhosas, que não foram o foco principal do ministério de Jesus, mas sim o Seu plano de salvação, serviram somente para atiçar a inveja dos políticos milagreiros e que a cruz foi a sentença por um crime político de traição ao poder dos governantes. Se tudo isso fosse uma metáfora, se vivêssemos só esperando a felicidade e a recompensa na Terra, se não pudéssemos comemorar o Natal, porque Jesus não é o Salvador prometido, é um filósofo famoso, com jornada acadêmica encerrada, então poderíamos parafrasear o Apóstolo Paulo:
“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. I Coríntios 15:9

(Educação-a força mágica)