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domingo, outubro 13, 2013

Homenagem ao dia das Crianças



"Quem Desprezará o Dia das Coisas pequenas?"
Zacarias 4:10
Foto de crianças do Peru
Projeto Piura de Missões do Pr. Leonardo Gonçaves

João Cruzué

Temos um casal de irmãos brasileiros, Pr. Leonardo e Jonara Gonçalves trabalhando com missões em terras peruanas. Eu pedi, e fui presenteado com lindas fotos de crianças do Projeto Piúra, uma missão da Igreja Batista lá no Peru. Em homenagem ao trabalho dele, estou redigindo este texto que fala sobre crianças na Igreja. Eu já sou um "tiozão" de 53 anos de idade, cara feia, e dizem os da casa - muito rabugento. Na verdade a "cara" é feia, mas o coração é mole. Eu gosto de crianças. Fico muito triste com a forma com que elas são tratadas dentro da Igreja. Separadas, acusadas de barulhentas, sem modos, ciganas dentro do templo, sujeitas a broncas do púlpito. Assim com advertiu o Profeta Zacarias, também vou somar com ele e dizer que não podemos desprezar o dia das coisas pequenas.

Em 1995, eu estava dirigindo uma congregação da Assembléia de Deus no Parque Santo Antônio. Era um dos bairros onde mais se matava na periferia da Zona Sul de São Paulo. Era minha primeira experiência como pastor de Igreja, e estava no meu primeiro ano. A congregação era muito simples, um prédio alugado onde se acomodava cerca de 100 pessoas. A maioria delas de famílias de pernambucanos emigrantes da Região dos engenhos falidos, povo muito paciente que nos suportou com bravura e muito oraram por mim e minha casa.

No primeiro domingo de minhas atividades como dirigente daquela Igreja, observei um fato curioso: durante a Escola Dominical, as crianças se ajoelhavam no chão para desenharem com lápis de cor nas lições que estavam apoiadas no assento dos bancos. Aquilo chamou minha atenção. Entre os membros daquela congregação havia um jovem senhor que era marceneiro, e junto com ele fizemos planos para construir duas mesas de fórmica.

Dito e feito. Compramos uma grande chapa de madeira, a folha de fórmica, cola, lixas, pregos, um cortador de fórmica, sarrafos para as laterais e cavaletes. Mãos à obra e duas mesas ficaram prontas. Depois de montadas sobre dois cavaletes, cada, ficaram exatamente na altura de uma criança. E nós vimos que aquilo era bom, parafraseando o primeiro capítulo de Gênesis.

Não sei de onde surgiu tantas crianças. Cerca de 30 a 40. A partir daquela data, até os dias de hoje, nenhuma criança daquela Igreja precisou se ajoelhar no chão frio para estudar ou desenhar sua lição. Foi o investimento de maior retorno que eu vi naquele lugar.

Cada Igreja tem aquele grupo que mais se destaca no culto ao Senhor. Na AD do Parque Santo Antônio era o grupo infantil. Minha filha caçula, na época, tinha quatro aninhos. Quando ela cantava com a irmã mais velha, imitava um contralto, pois era uma voz rouca, grave, parecendo um besourinho. Sabe o que aconteceu? Deus deu uma unção de louvor tão forte, que ao solar alguns hinos no grupo das crianças, a Igreja se alegrava em Espírito. Aquela unção continuou até a adolescência. A voz de besourinho sumiu e em seu lugar Deus colocou um timbre maravilhoso. Amanhã é dia de meu aniversário e se eu pudesse, lhe pediria que cantasse aquele Hino "Milagres" que o Robson cantava.

O coral infantil daquela Igreja era o melhor grupo da congregação. Entre quase setenta congregações do Setor, ficava entre os três primeiros. Crianças simples, que moravam quase todas em terrenos da Prefeitura à beira de Córregos. Mas o louvor era de primeiro mundo.Angelical. Sabedora disso, uma vizinha nossa da Igreja Presbiteriana, que trabalhava na Casa de Cultura da Prefeitura do Município de São Paulo em Santo Amaro, indicou o nosso coralzinho para cantar em um evento da Igreja Metodista Alemã, ou algo parecido, que acontecia todo ano no Bairro do Brooklin.

Na época, as crianças já possuíam lindas e longas becas azuis e brancas que desciam ao chão. Entre os corais que se apresentaram, deixando a modéstia de lado, foi o melhor ou um dos melhores. Na mesma semana, atendi um telefonema de um senhor nos convidando para cantar em um evento de Natal no Salão de Convenções do Anhembi - o maior de São Paulo. Recusamos o convite, mas ficamos muito honrados.

E tudo começou com um olhar e a constatação de que o chão frio não era o melhor lugar de apoio para se desenhar uma lição de Escola Dominical. Hoje, não estou mais no ministério pastoral. Mas, se algum dia o Senhor me quiser à frente de outra congregação, meu primeiro investimento sabe onde será? Na área infantil.

O desprezo a esta gente pequena e a rabugice contra o barulho e o corre-corre, não passa despercebido pelos olhos de uma criança, quando ela está na Igreja. Ela é pequena no tamanho, mas percebe muito bem quando não é bem recebida e nem aceita. Deveríamos tratá-las como príncipes, estender o tapete vermelho quando entrasse na Igreja, sob um mar de aplausos. É isto que estamos vendo? Eu creio que não.

Não estaria longe da verdade se dissesse que muitas famílias cristãs não sabem mais como fazer para levar seus filhos adolescentes aos cultos. Uma multidão deles estão amargos, tristes, deprimidos quando chega o domingo e não têm mais vontade de ir na Igreja. Eu sei que há muitas outras causas, mas quem é que deixaria de ir em um lugar onde sempre foi bem recebido e amado? Por que será que ambientes e músicas não cristãs estão atraindo tanto os filhos dos crentes? Pode ser que, quando pequenos, não eram bem recebidos nem tratados como gente - porque eram só "crianças".

O culto na Igreja não pode ser apenas um tempo e espaço exclusivo de adultos. Não sou favorável a que elas fiquem separadas durante o culto. Isto tem cheiro de segregação. Gueto!

Investir no Ministério Infantil traz altos retornos. Se os nossos filhos adolescentes têm mais prazer de ir a qualquer lugar, menos na Igreja, isto é sinal de que algo está errado e precisa ser corrigido. Em tempos tão difíceis em que os agentes do tráfico estão recrutando os filhos dos mais pobres para seguir "plano de carreira" no ramo do "pó", a Igreja evangélica precisa traçar uma estratégia nova e fazer planos e criar projetos, para transformar o tempo do culto e de outras atividades a coisa mais prazerosa da vida de uma criança.

Jesus é o exemplo de amor e visão do ministério infantil.


cruzue@gmail.com
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terça-feira, novembro 13, 2012

O nascimento de um bebê

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"PORQUE PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL"
Evangelho, Lucas 1:37.
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João Cruzué

O que para a maioria das famílias é um fato muito simples, para outras,  a chegada de um bebê é algo difícil e muito desejado. Minha mãe esperou quatro anos para me ter em seus braços. Minha vizinha, esperou bem mais: 16 anos. A Bíblia fala de um casal que esperou até desistir. Mas, eis que um belo dia, a promessa do Senhor se cumpriu em Isaque.

Isaque quer dizer, riso.

Deus tem um estranho senso de humor. Quando Ele está mais perto, costuma ficar em silêncio. E nós,  por natureza, somos  muito ansiosos nos tempos de espera, e costumamos possuir estranha insensibilidade à sua prença.

Ele está perto, mas não sentimos. Ele está falando, mas recusamos a ouvir. Temos um pouco da mesma teimosia e  miopia do Paralítico de Betesda. 

Jesus perguntou: Queres ficar são? Ele respondeu: Senhor, não tem ninguém que me jogue na água do tanque. Quando eu penso ir, outro já caiu na água.

Jesus não perdeu tempo com aquele ponto de vista tolo:  Levanta-te, toma tua cama e anda. E desta vez, o paralítico não continuou pensando no tanque. Ele mudou o pensamento e deixou de ficar esperando pelos outros. Levantou-se, pôs a cama nas costas e foi embora.

Da mesma forma, estou escrevendo neste instante para você que vem tentando concretizar o sonho de carregar um bebê seu, nos braços. Quem sabe já sonhou até vendo ele correr pela sala, derrubando coisas e desligando os botões da  TV?

As pedras preciosas mais bonitas, às vezes, estão debaixo das montanhas. Ninguém vê, mas elas estão lá. Assim também é a benção do Senhor. O "Isaquinho" que você está esperando está sorrindo para você. O que  é preciso?

Você já orou tanto... Já chorou tanto... Já ouviu tantas promessas que não se cumpriram. Pode ser que até  desaforos tenha ouvido,  que lhe tenham entristecido. É assim mesmo. Estas pedras no caminho têm duas funções: O diabo quer que você se machuque e saia do caminho. Mas, Jesus quer que você  continue orando. Aguardando. Confiando na mesma bênção de Abraão. O Senhor sabia que faltava um filho naquela casa. O Senhor também sabe que está faltando um barulho de riso na sua.

Nesta manhã, ore ao Senhor Jesus de novo. Mais uma vez. Desta vez faça um compromisso com Ele. Pergunte se Ele quer trazer à luz o seu bebê para ser uma bênção nas mãos Dele, para que não seja qualquer um, mas um bebezinho especial. Um bebê que vai crescer com um coração dedicado a Deus. Talvez, por descuido, você nunca tenha pensado em fazer este compromisso. 


Senhor,  dê esta grande bênção  a quem queres abençoar com esta palavra.








domingo, outubro 11, 2009

Dia das Crianças - Como evitar a destruição do futuro Igreja


ALERTA!


Baptist Kids

Como evitar a destruição do futuro da sua Igreja

Por João Cruzué

Quero denunciar sete pecados que acontecem rotineiramente em certas Igrejas por falta de visão da liderança no tocante aos pequenos. As consequências disso são a formação de um exército sempre crescente de desviados pela discriminação, abandono e desperdício de recursos humanos que proveriam o futuro delas.

Evite estas atitudes
:

1 - Não dê importância às crianças; continue achando que elas vão crescer e de um modo ou de outro vão fazer tudo exatamente como os crentes da geração atual.

2 - Mantenha constantemente as crianças segregadas e discriminadas do culto principal. Mantenha a desculpa de que elas são barulhentas e só atrapalham o silêncio no culto dos adultos.

3 - Não se preocupe em fazer apelos para que elas aceitem Jesus. Continue pensando que filhos de crentes já são convertidos desde o berço.

4 - Quando voltar do culto para a casa, mantenha o costume de comentar todos os erros, falhas e defeitos que você viu. Assim, seus filhos vão entender que não há nada que preste ali.

5 - Ao fazer um planejamento de longo prazo, esqueça completamente das crianças. Continue pensando que elas continuarão sempre do mesmo tamanho.

6 - Quanto à música, proíba qualquer mudança. Seja bem inflexível . Determine que se cante apenas os hinos da sua geração.

7 - Não se preocupe com a integração de adolescentes nas atividades da Igreja, e mantenha o costume de nunca trocar lideranças nem de dar oportunidades para os mais novos.

Se por acaso é isso que esteja acontecendo na sua Igreja, prepare-se para a colheita. As crianças vão crescer e se tornarão adolescentes e os adolescente em jovens. Entretanto, a maioria deles não terá boas lembranças nem entusiasmo para assumir compromissos cristãos.

De onde virá a atual apatia da juventude cristã atual de algumas Igrejas? Ouso dizer que ela vem do desprezo, da falta de prioridade, da falta de oportunidade, do engano de pastores sem visão. Gente que acha que as crianças são seres humanos de segunda categoria, desinportantes, especialistas em andar e conversar no culto e almas desprovidas de inteligência.

Se na sua Igreja não houver nenhuma preocupação de incentivar, dar relevância e integrar crianças e adolescentes nos trabalhos rotineiros, com toda certeza o futuro dela está sendo jogado na rua - literalmente.

Eu não escrevi este texto para que você siga todos estes vícios, mas para que os evite. Assim, não terá o desprazer de ver, todo domingo, uma multidão de jovens conversando do lado de fora do templo - na hora do culto.

A verdade não deve ser escondida debaixo do tapete. Doa a quem doer.


cruzue@gmail.com



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Dia das Criancas - A Visão Mundial de Bob Pierce


HISTÓRIA

Tradução: João Cruzué

Bob Pierce, fundador da ONG internacional Visão Mundial

A World Vision teve início com a visão de um homem – O Reverendo Bob Pierce.
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Em 1947 Bob Pierce conheceu uma professora chamada Tena Hoelkedor, durante uma viagem à China. Ela lhe apresentou uma criança espancada e abandonada chamada White Jade. Incapaz de cuidar dela, a professora perguntou: “O que o senhor vai fazer por ela?” Então, o Reverendo Pierce lhe deu seus últimos 5 dólares, e combinou de enviar, todo mês, a mesma quantia, para ajudar aquela mulher a cuidar da menina.

Aquele encontro trouxe uma virada na vida de Bob Pierce. E foi assim que em 1950 ele fundou uma organização dedicada a ajudar crianças do mundo inteiro, chamada World Vision. O seu primeiro programa de patrocínio infantil começou três anos depois, para atender as necessidades de centenas de milhares de crianças órfãs coreanas, do final da Guerra da Coréia.

Durante as próximas décadas, a Visão Mundial estendeu seu trabalho a todas as partes da Ásia, América Latina, a África, o Oriente Médio e Europa Oriental. Os recursos do patrocínio infantil assistiram crianças pobres com comida, educação, cuidado de saúde e formação profissional.

Nos anos 70, a Visão Mundial abraçou um amplo modelo de desenvolvimento comunitário e estabeleceu uma divisão de socorro de emergência. Ela tentou atingir as causas da pobreza concentrando-se em atender necessidades comunitárias tais como: água, saneamento, educação, saúde, treinamento de lideranças e programas de geração de renda.

A Visão Mundial iniciou o século XXI fortalecendo seus esforços de advocacia, particularmente em questões relacionadas á sobrevivência infantil e diminuição da pobreza. Se tornou mais ativa em parcerias com governos, empresas e outras organizações em questões ligadas ao trabalho infantil, crianças em conflitos armados e à exploração sexual de mulheres e crianças.

A Visão Mundial se tornou uma organização líder em questões humanitárias. Aproximadamente 31,000 membros de pessoal implementam programas de desenvolvimento comunitário, ajuda de emergência e promoção de justiça em quase 100 países.


O QUE FAZ A VISÃO MUNDIAL


A Visão Mundial trabalha com desenvolvimento comunitário, ajuda em desastres, e advocacia.

Transformando Comunidades
Transforming communitiesCom a pobreza tem causas locais e globais, a Visão Mundial opera dentro das comunidades e através de áreas geográficas para ajudar indivíduos e grupos a melhorar o bem-estar de crianças e a superar a pobreza.

Resposta aos Desastres
Responding to disastersQuando os disastres sobrevêm, a World Vision fica globalmente posicionada para ajudar com gêneros de primeira necessidade tais como: alimentos, água e abrigo. A Visão Mundial também trabalha junto à comunidade para a recuperação pós-desastre e prevenção de futuras catástrofes.

Buscando uma Mudança Global
Seeking global change
A Visão Mundial engaja instituições, doadores e o grande público, para atacar os problemas globais que perpetuam a pobreza. O staff da advocacia capacita as comunidades a defender seus direitos, tanto local como globalmente.

Comentários: No mês de novembro tivemos a oportunidade de conhecer o pastor e conferencista luterano, Valdir Raul Steuernagel, na abertura da Conferência Missionária 2008 da Igreja Batista do Morumbi. O pastor Valdir foi durante alguns anos o Presidente do Conselho Administrativo da Visão Mundial Internacional ( World Vision). Na ocasião se mostrava preocupado com a atual e grave crise financeira. Chegando de uma recente viagem à Moçambique e África, afirmou que quando uma crise mundial se aproxima, os primeiros recursos a minguarem são os fundos destinados às causas humanitárias por governos e empresas. A primeira vítima da crise, disse ele, é a solidariedade. Também impresionou-me seu relatório abordando o lado espíritual de certos lugares de extrema miséria no mundo, como os campos de refugiados de Darfur no Oeste do Sudão. Ele disse com todas as letras que não existe em lugar nenhum do mundo um lugar onde um processo demoníaco de aniquilação é tão evidente quanto em Darfur. Disse que ao andar ali um cristão se angustia em ver, sentir e ouvir um processo destrutivo interminável. Que em pleno século XXI ninguém conseguiu deter ainda. Uma mistura de pavor, impotência, angústica ao ser confrontado com uma situação onde todos os tipos de misérias se aglutinam para humilhar, quebrantar, matar pela fome, pela doença, pela sede, violência - enfim - eu entendi de suas palavras que a última palavra em ação destrutiva com todos os requintes do inferno está acontecendo ali, cravado bem no coração da África.

Como não vi publicado em lugar algum, vou reportar que a Prefeitura do Município de São Paulo, através do Decreto 50.299 de 05/12/2008, publicado do DOC de 06/12/2008, delegou competência ao Secretário Municipal de Participação e Parceria, Sr. José Ricardo Franco Montoro, para representar o Município de São Paulo na assinatura de Contrato de Subvenção entre a PMSP e a Visão Mundial, cujo objeto é a implementação de atividades de gerenciamento do Centro de Refer~encia da Mulher, voltado ao atendimento da demanda de mulheres em situação de vulnerabilidade social e/ou casos de violência doméstica.

Também, ainda sobre a Visão Mundial, nosso contato para confirmação de assuntos de perseguição religiosa na Índia, irmão Jyoti, é missionário da World Vision, que trabalha entre outras coisas em campos de plantio de arroz em West Bengal para atender comunidades carentes.

Muito inspiradora esta visão inicial da WWI. Um fato deu conseqüência a um ato de solidariedade humana, que ao se repetir, deu lugar a uma visão; e depois uma instuição de renome mundial. tE 60 anos depois, cresceu tanto ao ponto de estender suas mãos generosas que ajudam pessoas em quase 100 países, inclusive no Brasil.

João Cruzué.

cruzue@gmail.com

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Dia das Crianças - Nao despreze o Dia das coisas pequenas


"Quem Desprezará o Dia das Coisas pequenas?"
Zacarias 4:10

Foto de crianças do Peru
Projeto Piura de Missões do Pr. Leonardo Gonçaves

João Cruzué

Temos um casal de irmãos brasileiros, Pr. Leonardo e Jonara Gonçalves trabalhando com missões em terras peruanas. Eu pedi, e fui presenteado com lindas fotos de crianças do Projeto Piúra, uma missão da Igreja Batista lá no Peru. Em homenagem ao trabalho dele, estou redigindo este texto que fala sobre crianças na Igreja. Eu já sou um "tiozão" de 53 anos de idade, cara feia, e dizem os da casa - muito rabugento. Na verdade a "cara" é feia, mas o coração é mole. Eu gosto de crianças. Fico muito triste com a forma com que elas são tratadas dentro da Igreja. Separadas, acusadas de barulhentas, sem modos, ciganas dentro do templo, sujeitas a broncas do púlpito. Assim com advertiu o Profeta Zacarias, também vou somar com ele e dizer que não podemos desprezar o dia das coisas pequenas.

Em 1995, eu estava dirigindo uma congregação da Assembléia de Deus no Parque Santo Antônio. Era um dos bairros onde mais se matava na periferia da Zona Sul de São Paulo. Era minha primeira experiência como pastor de Igreja, e estava no meu primeiro ano. A congregação era muito simples, um prédio alugado onde se acomodava cerca de 100 pessoas. A maioria delas de famílias de pernambucanos emigrantes da Região dos engenhos falidos, povo muito paciente que nos suportou com bravura e muito oraram por mim e minha casa.

No primeiro domingo de minhas atividades como dirigente daquela Igreja, observei um fato curioso: durante a Escola Dominical, as crianças se ajoelhavam no chão para desenharem com lápis de cor nas lições que estavam apoiadas no assento dos bancos. Aquilo chamou minha atenção. Entre os membros daquela congregação havia um jovem senhor que era marceneiro, e junto com ele fizemos planos para construir duas mesas de fórmica.

Dito e feito. Compramos uma grande chapa de madeira, a folha de fórmica, cola, lixas, pregos, um cortador de fórmica, sarrafos para as laterais e cavaletes. Mãos à obra e duas mesas ficaram prontas. Depois de montadas sobre dois cavaletes, cada, ficaram exatamente na altura de uma criança. E nós vimos que aquilo era bom, parafraseando o primeiro capítulo de Gênesis.

Não sei de onde surgiu tantas crianças. Cerca de 30 a 40. A partir daquela data, até os dias de hoje, nenhuma criança daquela Igreja precisou se ajoelhar no chão frio para estudar ou desenhar sua lição. Foi o investimento de maior retorno que eu vi naquele lugar.

Cada Igreja tem aquele grupo que mais se destaca no culto ao Senhor. Na AD do Parque Santo Antônio era o grupo infantil. Minha filha caçula, na época, tinha quatro aninhos. Quando ela cantava com a irmã mais velha, imitava um contralto, pois era uma voz rouca, grave, parecendo um besourinho. Sabe o que aconteceu? Deus deu uma unção de louvor tão forte, que ao solar alguns hinos no grupo das crianças, a Igreja se alegrava em Espírito. Aquela unção continuou até a adolescência. A voz de besourinho sumiu e em seu lugar Deus colocou um timbre maravilhoso. Amanhã é dia de meu aniversário e se eu pudesse, lhe pediria que cantasse aquele Hino "Milagres" que o Robson cantava.

O coral infantil daquela Igreja era o melhor grupo da congregação. Entre quase setenta congregações do Setor, ficava entre os três primeiros. Crianças simples, que moravam quase todas em terrenos da Prefeitura à beira de Córregos. Mas o louvor era de primeiro mundo.Angelical. Sabedora disso, uma vizinha nossa da Igreja Presbiteriana, que trabalhava na Casa de Cultura da Prefeitura do Município de São Paulo em Santo Amaro, indicou o nosso coralzinho para cantar em um evento da Igreja Metodista Alemã, ou algo parecido, que acontecia todo ano no Bairro do Brooklin.

Na época, as crianças já possuíam lindas e longas becas azuis e brancas que desciam ao chão. Entre os corais que se apresentaram, deixando a modéstia de lado, foi o melhor ou um dos melhores. Na mesma semana, atendi um telefonema de um senhor nos convidando para cantar em um evento de Natal no Salão de Convenções do Anhembi - o maior de São Paulo. Recusamos o convite, mas ficamos muito honrados.

E tudo começou com um olhar e a constatação de que o chão frio não era o melhor lugar de apoio para se desenhar uma lição de Escola Dominical. Hoje, não estou mais no ministério pastoral. Mas, se algum dia o Senhor me quiser à frente de outra congregação, meu primeiro investimento sabe onde será? Na área infantil.

O desprezo a esta gente pequena e a rabugice contra o barulho e o corre-corre, não passa despercebido pelos olhos de uma criança, quando ela está na Igreja. Ela é pequena no tamanho, mas percebe muito bem quando não é bem recebida e nem aceita. Deveríamos tratá-las como príncipes, estender o tapete vermelho quando entrasse na Igreja, sob um mar de aplausos. É isto que estamos vendo? Eu creio que não.

Não estaria longe da verdade se dissesse que muitas famílias cristãs não sabem mais como fazer para levar seus filhos adolescentes aos cultos. Uma multidão deles estão amargos, tristes, deprimidos quando chega o domingo e não têm mais vontade de ir na Igreja. Eu sei que há muitas outras causas, mas quem é que deixaria de ir em um lugar onde sempre foi bem recebido e amado? Por que será que ambientes e músicas não cristãs estão atraindo tanto os filhos dos crentes? Pode ser que, quando pequenos, não eram bem recebidos nem tratados como gente - porque eram só "crianças".

O culto na Igreja não pode ser apenas um tempo e espaço exclusivo de adultos. Não sou favorável a que elas fiquem separadas durante o culto. Isto tem cheiro de segregação. Gueto!

Investir no Ministério Infantil traz altos retornos. Se os nossos filhos adolescentes têm mais prazer de ir a qualquer lugar, menos na Igreja, isto é sinal de que algo está errado e precisa ser corrigido. Em tempos tão difíceis em que os agentes do tráfico estão recrutando os filhos dos mais pobres para seguir "plano de carreira" no ramo do "pó", a Igreja evangélica precisa traçar uma estratégia nova e fazer planos e criar projetos, para transformar o tempo do culto e de outras atividades a coisa mais prazerosa da vida de uma criança.

Jesus é o exemplo de amor e visão do ministério infantil.



cruzue@gmail.com
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Dia das Crianças - O ministério do missionário George Muller


George Müller.
George Fredrick Müller
(27.09.1805 - 10.03.1898)
Tradução de João Cruzué

UM TESTE DE FÉ

Sem o sustento do pai, George Müller ficou sem um centavo. Em breve, depois de apresentar o problema para Deus, ele foi convidado para ensinar alemão para alguns professores americanos visitantes, e por isso ele recebeu muito mais do que na verdade necessitava.


O maior obstáculo que George Müller tinha que ultrapassar era a obtenção de um passaporte para se matricular em uma escola de treinamento de missões em Londres, porque se esperava que ele prestasse o serviço militar. Depois de muito orar ele seguiu adiante com o processo de alistamento no exército e seguindo uma bateria de exames médicos ele foi dispensado do serviço ativo por saúde insatisfatória.

George Müller em 1829 seguiu seu caminho para Londres para a escola de treinamento em missões para trabalhar com judeus. Depois de um breve tempo na escola ele ficou seriamente doente e quase morreu. Durante sua recuperação em Devon, cidade de Teignmouth que a vida de George Müller sofreu outra mudança de rumo.

PREGANDO O EVANGELHO

George Müller conheceu Henry Craik, um escocês que se tornou seu amigo íntimo, e foi este calmo, devoto e erudito homem que o ensinou a necessidade de crer sinceramente, e ser obediente a vontade de Deus. Depois de desistir da escola de missões para assumir compromissos de pregação, George Müller conseqüentemente aceitou o pastorado de uma Igreja em Teignmouth com um ordenado de 50 Libras anuais. Ele sentiu que Deus proveria todas as suas necessidades e que ele se colocaria inteiramente na dependência do Senhor. Daquele momento em diante, até a sua morte em 1898, George Müller cresceu em obediência e confiança em Deus em todas as coisas.

A MUDANÇA DE DIREÇÃO

Com a ajuda de seu bom amigo Henry Craik , ele ganhou um grande entendimento das escrituras e da vontade de Deus. Durante este período de aprendizagem em Teignmouth George observou que muitos pregadores falhavam ao comunicar as verdades do evangelho e tendiam a ler sermões escritos, os quais eram sempre apologéticos, carentes de convicção e inspiração. Assim que George Müller começou a pregar a Palavra de Deus de uma maneira direta, dinâmica e sem rodeios, ele foi continuamente encorajado pela resposta de muitos ouvintes e pelo crescente número de conversões.

A despeito da crescente resposta a sua pregação, havia muitos que reagiam energicamente contra sua aproximação direta, mas de qualquer modo eles pareciam sem forças para lhe fazer qualquer coisa, a não ser ouvir.

MUDANDO PARA BRISTOL

Em 1830, George Müller casou-se com Mary Groves que se tornou uma verdadeira companhia e apoio para os anos de mudança que viram a seguir. Depois dois anos em Teignmouth ele sabia que seu tempo ali estava chegando ao fim, embora estivesse bem estabelecido e muito feliz, ele sentia que uma mudança era iminente.

Henry Craik já estava em Bristol quando escreveu para seu melhor amigo convidando-o para fazer a mesma mudança, George sabia que esta chamada era de Deus. Assim, em 1932 ele e Mary Müller partiram de Devon, cidade de Teignmouth com destino a Bristol onde Deus tinha um plano preparado para seu agora servo fiel.

O ORFANATO

George Müller pediu a Deus 1.000 Libras e as pessoas certas para dirigir tal lar. Dentro de cinco meses seu pedido foi providenciado. A senhora Muller, junto com suas amigas começaram a mobiliar o primeiro Lar na Rua Wilson em São Paulo, área de Bristol, para acomodar trinta meninas. Os Lares de Órfãos se tornaram o quinto objeto do SKI.

Mais três casas na Rua Wilson foram arrumadas, prontas para abrigar mais 130 crianças. Em 1845 quando este número para além das premissas adicionais, George percebeu a necessidade de estabelecer um propósito para construir uma casa para acomodar 300 crianças. Este projeto requeria uma grande soma de 10.000 Libras.

Uma vez mais as orações de George Müller foram respondidas e os fundos necessários forma providenciados e ele comprou um sítio na área rural de Ashley Down, exatamente fora dos limites da cidade, bem abaixo do preço pedido. Em 1849 o primeiro Lar foi inaugurado acomodando 300 crianças.

Por volta de 1870 havia um total de cinco Casas em Ashley Down valendo 100.000 Libras e abrigando mais de 2.000 crianças. Todo o dinheiro e os funcionários vieram como resultado direto da oração, sem nenhuma dívida incorrida e nenhum apelo ou pedidos jamais foram feitos. Há muitas histórias memoráveis sobre as respostas de oração. Os edifícios e trabalho continua sendo um testemunho da graça de Deus e de sua fidelidade.

The George Müller Foundation

Direto da fonte: http://www.mullers.org/cm/general/127
Tradução de João Cruzué - SP 09.07.2008

Leia também: A conversão de George Müller


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sábado, janeiro 10, 2009

O dia das coisas pequenas


"Quem Desprezará o Dia das Coisas pequenas?"
Zacarias 4:10

Foto de crianças do Peru
Projeto Piura de Missões do Pr. Leonardo Gonçaves

João Cruzué

Temos um casal de irmãos brasileiros, Pr. Leonardo e Jonara Gonçalves trabalhando com missões em terras peruanas. Eu pedi, e fui presenteado com lindas fotos de crianças do Projeto Piúra, uma missão da Igreja Batista lá no Peru. Em homenagem ao trabalho dele, estou redigindo este texto que fala sobre crianças na Igreja. Eu já sou um "tiozão" de 53 anos de idade, cara feia, e dizem os da casa - muito rabugento. Na verdade a "cara" é feia, mas o coração é mole. Eu gosto de crianças. Fico muito triste com a forma com que elas são tratadas dentro da Igreja. Separadas, acusadas de barulhentas, sem modos, ciganas dentro do templo, sujeitas a broncas do púlpito. Assim com advertiu o Profeta Zacarias, também vou somar com ele e dizer que não podemos desprezar o dia das coisas pequenas.

Em 1995, eu estava dirigindo uma congregação da Assembléia de Deus no Parque Santo Antônio. Era um dos bairros onde mais se matava na periferia da Zona Sul de São Paulo. Era minha primeira experiência como pastor de Igreja, e estava no meu primeiro ano. A congregação era muito simples, um prédio alugado onde se acomodava cerca de 100 pessoas. A maioria delas de famílias de pernambucanos emigrantes da Região dos engenhos falidos, povo muito paciente que nos suportou com bravura e muito oraram por mim e minha casa.

No primeiro domingo de minhas atividades como dirigente daquela Igreja, observei um fato curioso: durante a Escola Dominical, as crianças se ajoelhavam no chão para desenharem com lápis de cor nas lições que estavam apoiadas no assento dos bancos. Aquilo chamou minha atenção. Entre os membros daquela congregação havia um jovem senhor que era marceneiro, e junto com ele fizemos planos para construir duas mesas de fórmica.

Dito e feito. Compramos uma grande chapa de madeira, a folha de fórmica, cola, lixas, pregos, um cortador de fórmica, sarrafos para as laterais e cavaletes. Mãos à obra e duas mesas ficaram prontas. Depois de montadas sobre dois cavaletes, cada, ficaram exatamente na altura de uma criança. E nós vimos que aquilo era bom, parafraseando o primeiro capítulo de Gênesis.

Não sei de onde surgiu tantas crianças. Cerca de 30 a 40. A partir daquela data, até os dias de hoje, nenhuma criança daquela Igreja precisou se ajoelhar no chão frio para estudar ou desenhar sua lição. Foi o investimento de maior retorno que eu vi naquele lugar.

Cada Igreja tem aquele grupo que mais se destaca no culto ao Senhor. Na AD do Parque Santo Antônio era o grupo infantil. Minha filha caçula, na época, tinha quatro aninhos. Quando ela cantava com a irmã mais velha, imitava um contralto, pois era uma voz rouca, grave, parecendo um besourinho. Sabe o que aconteceu? Deus deu uma unção de louvor tão forte, que ao solar alguns hinos no grupo das crianças, a Igreja se alegrava em Espírito. Aquela unção continuou até a adolescência. A voz de besourinho sumiu e em seu lugar Deus colocou um timbre maravilhoso. Amanhã é dia de meu aniversário e se eu pudesse, lhe pediria que cantasse aquele Hino "Milagres" que o Robson cantava.

O coral infantil daquela Igreja era o melhor grupo da congregação. Entre quase setenta congregações do Setor, ficava entre os três primeiros. Crianças simples, que moravam quase todas em terrenos da Prefeitura à beira de Córregos. Mas o louvor era de primeiro mundo.Angelical. Sabedora disso, uma vizinha nossa da Igreja Presbiteriana, que trabalhava na Casa de Cultura da Prefeitura do Município de São Paulo em Santo Amaro, indicou o nosso coralzinho para cantar em um evento da Igreja Metodista Alemã, ou algo parecido, que acontecia todo ano no Bairro do Brooklin.

Na época, as crianças já possuíam lindas e longas becas azuis e brancas que desciam ao chão. Entre os corais que se apresentaram, deixando a modéstia de lado, foi o melhor ou um dos melhores. Na mesma semana, atendi um telefonema de um senhor nos convidando para cantar em um evento de Natal no Salão de Convenções do Anhembi - o maior de São Paulo. Recusamos o convite, mas ficamos muito honrados.

E tudo começou com um olhar e a constatação de que o chão frio não era o melhor lugar de apoio para se desenhar uma lição de Escola Dominical. Hoje, não estou mais no ministério pastoral. Mas, se algum dia o Senhor me quiser à frente de outra congregação, meu primeiro investimento sabe onde será? Na área infantil.

O desprezo a esta gente pequena e a rabugice contra o barulho e o corre-corre, não passa despercebido pelos olhos de uma criança, quando ela está na Igreja. Ela é pequena no tamanho, mas percebe muito bem quando não é bem recebida e nem aceita. Deveríamos tratá-las como príncipes, estender o tapete vermelho quando entrasse na Igreja, sob um mar de aplausos. É isto que estamos vendo? Eu creio que não.

Não estaria longe da verdade se dissesse que muitas famílias cristãs não sabem mais como fazer para levar seus filhos adolescentes aos cultos. Uma multidão deles estão amargos, tristes, deprimidos quando chega o domingo e não têm mais vontade de ir na Igreja. Eu sei que há muitas outras causas, mas quem é que deixaria de ir em um lugar onde sempre foi bem recebido e amado? Por que será que ambientes e músicas não cristãs estão atraindo tanto os filhos dos crentes? Pode ser que, quando pequenos, não eram bem recebidos nem tratados como gente - porque eram só "crianças".

O culto na Igreja não pode ser apenas um tempo e espaço exclusivo de adultos. Não sou favorável a que elas fiquem separadas durante o culto. Isto tem cheiro de segregação. Gueto!

Investir no Ministério Infantil traz altos retornos. Se os nossos filhos adolescentes têm mais prazer de ir a qualquer lugar, menos na Igreja, isto é sinal de que algo está errado e precisa ser corrigido. Em tempos tão difíceis em que os agentes do tráfico estão recrutando os filhos dos mais pobres para seguir "plano de carreira" no ramo do "pó", a Igreja evangélica precisa traçar uma estratégia nova e fazer planos e criar projetos, para transformar o tempo do culto e de outras atividades a coisa mais prazerosa da vida de uma criança.

Não podemos desprezar nem o dia nem os pequenos. Jesus não despreza.



cruzue@gmail.com
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domingo, agosto 31, 2008

Discriminação de crianças na Igreja


Sete passos para jogar fora o futuro da Igreja

Baptist Kids

Por João Cruzué

Quero denunciar os sete passos que acontecem rotineiramente por falta de visão em uma Igreja, no tocante ao ministério infantil, cuja conseqüência é a formação de um exército sempre crescente de desviados pelo desperdício, abandono e discriminação desses recursos que proveriam seu futuro.

1 - Não dê importância às crianças, continue achando que elas vão crescer e de um modo ou de outro, vão fazer tudo exatamente como os crentes da geração atual estão fazendo.

2 - Mantenha constantemente as crianças segregadas e discriminadas do culto principal, com a desculpa de que elas são barulhentas e só atrapalham o silêncio no culto dos adultos.

3 - Não se preocupe em fazer apelos para que elas aceitem Jesus, continue pensando que filhos dos crentes já são convertidos desde o berço.

4 - Quando voltar do culto, mantenha o costume de comentar todos os erros, falhas e defeitos que você viu, para que seus filhos entendam que não há nada que preste ali.

5 - Ao fazer um planejamento de longo prazo das atividades da Igreja, esqueça completamente das crianças, continue pensando que elas continuarão sempre do mesmo tamanho.

6 - Quanto à música, proíba qualquer mudança; seja inflexível e determine que se cante apenas os hinos da sua geração.

7 - Não se preocupe com a integração de adolescentes nas atividades da Igreja e mantenha o costume de nunca trocar lideranças nem de dar oportunidades para os mais novos.

Se por acaso isso estiver acontecendo na Igreja prepare-se para a colheita. As crianças vão crescer e se tornarem adolescentes; os adolescente em jovens, mas a maioria deles não terá boas lembranças nem entusiasmo para assumir compromissos cristãos. De onde virá a atual apatia da juventude cristã atual? Ouso dizer que ela vem do desprezo, da falta de prioridade e do engano de lideranças sem visão, em achar que crianças são seres humanos de segunda categoria, desinportantes e almas desprovidas de valor. Se na sua Igreja não houver nenhuma preocupação de incentivar, dar relevância e integrar crianças e adolescentes nos trabalhos rotineiros, com toda certeza o futuro dela está sendo jogado na rua.

A verdade não deve ser escondida debaixo do tapete.


cruzue@gmail.com



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