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segunda-feira, abril 13, 2015

Dez anos de blogs evangélicos


A próxima geração de cristãos
precisa de formadores de opinião.
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Antes que ela aprenda a ler, você precisa publicar na Internet.
Comece com um Blog; ela ainda vai ser sua leitora.

Curso de Blog
João Cruzué

Há cerca de dez anos, comecei a me interessar por blogs. Na época, a mídia mais democrática e popular dos Estados Unidos onde foram decisivos, para eleger os três últimos presidentes. Um sonho para quem não tinha acesso à publicação na Internet.

A partir de 2005, eles começaram a ser publicados aqui pela "elite" intelectual evangélica que não tinha interesse nenhum em sua popularização. Mas a geração de blogueiros de 2007, da qual me parte, trabalhou para que mais e mais lideranças aprendessem a criar e editar um Blog com o objetivo de escrever conteúdo cristão.

Quando o IBGE concluiu o Censo 2010, e divulgou quase dois anos depois o número de evangélicos vai estimado em 22,2%, sabíamos que em 2014 a população evangélica chegaria a 1/4 de todos os brasileiros. Apesar de tão numerosa, tinha (e continua tendo) poucos líderes formadores de opinião na mídia. Isto precisa mudar.

É perfeitamente possível levar 100 mil pessoas a escrever e publicar na Internet. São líderes evangélicos em nossa concepção: pastores, professores, evangelistas, missionários, universitários, maestros, líderes de jovens, líderes de adolescentes, profissionais liberais - enfim, é perfeitamente previsível que há um líder em cada 10 crentes em alguma área da Igreja evangélica.

O PT descobriu a força dos blogs para fazer campanhas no ambiente virtual

A Igreja cristã tem uma tradição de cronistas e escritores desde os tempos de Moisés. Mas foi no século XIV, quando a Reforma deu início à Igreja evangélica, que ocorreu a maior revolução na escrita, que se teve notícia. E o primeiro livro produzido pela Imprensa foi a Bíblia Sagrada. E no rastro da Bíblia - até hoje - muitos outros livros pegaram carona na mesma tecnologia iniciada pela máquina de Gutemberg.

Deus sempre quis que sua Palavra fosse pregada, e divulgada na forma escrita para ser conhecida de todos os povos, tribos, línguas e nações. Há uma revolução acontecendo neste século na forma escrita da palavra. Seu alcance não é mais local nem regional. Em dois segundos, um texto publicado neste blog fica disponível aos quatro cantos da terra. Se ele for traduzido para a língua inglesa, pode ser lido por cerca de metade da população do Globo. A Internet é a forma de comunicação mais barata e eficaz, jamais disponibilizada em outras épocas.

Há 10 anos venho publicando conteúdo através do Blogger do Google. Sou um líder evangélico comum. Não sou pastor, nem bispo, nem famoso, teólogo, nem venho de família evangélica tradicional. Sou apenas o João Cruzué. Todavia, na busca do Google, se você digitar "blog cristão", fiquei na primeira posição, da primeira página, há pelo menos quatro ano. Se você digitar "blogs evangélicos mais acessados", também vai aparecer o Blog Olhar Cristão. Se pesquisar "associação de blogueiros", também estamos lá. Humildemente trabalhos nossos. Não nos mantivemos sempre na liderança por causa de muito trabalho na vida secular, fui fazer pós-graduação em Auditoria por dois anos...

Por que um líder evangélico deveria criar e continuar publicando um Blog? 

Fico muito contente por essa oportunidade de responder esta pergunta. Primeiro, um blog é uma oficina de palavras. É o espaço mais barato e simples para que você comece a aprender a mais promissora e democrática tecnologia de publicação da forma escrita das palavras. Se você tivesse começado há cinco anos, provavelmente seus sites e blogs estariam nas primeiras posições de busca. Cada ano perdido em dúvidas e pouco interesse, são mais e mais endereços digitais não crentes plantados na internet. E você continua em dúvida. Quando toda internet estiver dominada por toda espécie de pessoas, não será mais tempo de começar.

Publicar conteúdo cristão (positivo) na Internet é buscar uma posição mais alta: formador de opinião. Eu sempre disse isto nos textos que venho publicando: a geração atual de infantes e adolescentes são ávidos usuários da Internet. Se você não quiser publicar, de pagar o preço de um aprendizado que não é imediato, quem vai formar a opinião deles vai ser um ateu, um liberal, um muçulmano, um hindu, um homossexual. Por que? Porque você, talvez, não ache isto importante. E o lugar que é seu por herança e por direito, por indiferença, será tomado por outra pessoa.

É preciso que cada líder evangélico, em casa ou na lanhouse, aprenda a lidar com tecnologia de publicação eletrônica. No começo tudo parece difícil, mas com boa vontade e dedicação à obra de Deus, o tempo e a curiosidade vão trazer o conhecimento necessário para seu proveito, e quem sabe compartilhar com outros para que façam o mesmo.



Eu creio firmemente que vale a pena dedicar tempo para aprender a publicar textos cristãos na Internet. Testemunhos, reportagens, sermões, mensagens, poesias, relatórios de missões, textos de utilidade pública, jornais eletrônicos, etc. 

Precisamos multiplicar as fontes cristãs de criação de conteúdo eletrônico. 

É a vanguarda da tecnologia. Eu sei que o Senhor quer isto, e que é muito bom escrever para a glória de Deus. Há muitos famintos de Deus por aí, atrás da tela de um monitor. Eles não querem saber de fofocas evangélicas nem de ortodoxia farisaica, mas de algo divino que preencha o vazio que têm de Deus.

O Espírito do Senhor procura por escritores cristãos que sejam humildes e que se deixem inspirar. E a coisa mais emocionante que já vi nesta vida, e não há outra mais bonita, é quando você vê um pecador arrependido fazendo as pazes com Deus. Aquelas lágrimas de reconciliação são lindas e preciosas ao olhos do Senhor. Eu sempre me emociono com elas.

É para isto que serve um blog genuinamente evangélico. Essa tecnologia precisa ser nossa. Só para você ter ideia do que é um formador de opinião, recentemente o Pastor Marco Feliciano abriu o verbo contra a Natura [1], pois é a maior patrocinadora de novelas indecentes da TV Globo. Nosso blog já batia neste assunto em 2010 antes com uma matéria muito divulgada consciência e atitude e mais cedo em 2008 (tag: cidadania). Como blogueiro iniciante, à época, minha formação de opinião era quase nula, mas fiz questão de traduzir quase todos os sermões de Martin Luther King. Hoje, sete anos depois, vejo que o Deputado Feliciano ao tocar no assunto de boicotar a empresa que financia as novelas da Globo, o estrago foi grande!

Alguém precisa abrir os olhos aos cristãos. Jesus foi direto ao assunto quando disse em João 8:32 "E  conhecereis a verdade, e ela vos libertará. Ainda tem muita gente cristão por aí que é escravo de sofismas e mentiras.

Um blog editado com perseverança, dedicação e qualidade de conteúdo é sim, uma grande ferramenta para deixar a minha e a sua opinião.  Posso dizer sem presunção que, nestes dez anos, meu trabalho não foi em vão e tem influenciado muita gente. Não fui brilhante como Paulo, mas trabalhei como um discreto Ananias.


cruzue@gmail.com













domingo, abril 05, 2015

Evangélico encerrou conta no Banco Itau por financiar novela de apologia ao homossexualismo


JOÃO CRUZUÉ

O Banco Itaú pode financiar o que quiser. Só que não mais vai fazer isto com o meu dinheiro. A minha consciência me diz que não devo deixar meus recursos naquele Banco para financiar  apologia ao homossexualismo,  costume e prática que minha formação cristã rejeita. Era uma conta de quase 30 anos. Fechei, em protesto.




JOÃO CRUZUÉ

O boicote é uma forma pacífica de protestar. Ele sinaliza um grande descontentamento de uma pessoa contra um poder mais forte. E Não importa quão forte seja, pois, assim como a água esculpe a pedra com o tempo, uma atitude também pode alterar a  superfície de lago passivo. Ghandi,  Martin Luther King e Nelson Mandela foram os mais nobres desta forma não violenta de reagir. Quando começaram eram como nada, mas o legado que deixaram ainda funciona.

O Banco Itaú, assim como a Nextel e a Kia foram as grandes marcas que financiaram a novela da TV Globo - "Amor à Vida". E como toda novela da Globo, a mensagem real transmitida não tem compromisso  da sociedade. Ainda que insira insights de algum problema social, seus escritores  procuram influenciar esta sociedade com novos modismos e tendências de consumo. É um faz de contas que, na verdade, é e não é. A novela das "nove" sempre vem embrulhada com um ativismo gay que confronta o pensamento evangélico. O conteúdo de uma novela global sempre traz alguma mensagem anti-cristã que despersonaliza, amortece,  cega, anestesia o entendimento de pessoas mais simples. E assim é  para que elas pensem que o futuro sempre dependa de ações dos outros,  da atitude dos outros  e nunca delas mesmas. É a vida de gado. E assim  tem sido há mais de  40 anos.

Na TV Globo, quando uma novela vai mal, ela reage  abusando de cenas violentas.  Maldades e interesses mesquinhos. Tem sequestro? tem. Tem envenenamento de marido? tem. Tem apologia ao homossexualismo? tem. Tem estigmatização de crentes? sempre teve. Mas uma mensagem subliminar é preponderante: a exposição do lado hipócrita de todas as classes e segmentos sociais. E esta é a mensagem: Que "todos não prestam" e tudo e "farinha de um saco só". Isto leva o telespectador a crer em um sofisma de que é melhor ficar inerte do que nadar contra a corrente. 

Esta mensagem é eficaz o suficiente para que os grandes problemas fiquem ocultos dos olhos daqueles  que precisam ver. Pobreza, prostituição infantil, escolas de períodos não integrais, êxodo rural, favelização das cidades, falta de saneamento básico, assistência jurídica, justiça que funciona apenas para abastados, universidades gratuitas para ricos e faculdades noturnas e pagas para pobres e uma classe política comprometida com o bolso de quem financia suas campanhas.

Mas, como isto é um assunto politicamente "perigoso", é mais cômodo fazer apologia do homossexualismo. Entendo que o beijo gay é coisa mais velha que a idade da Bíblia. Ele vem acontecendo desde tempos anteriores ao patriarca Abraão. Mas este assunto, ao ser levado para a trama principal de uma novela, desvia o foco do principal para o quaternário. A ideologia homossexual tem sido recorrente nas últimas novelas da Globo.  

O Banco Itaú pode financiar o que quiser. 

Só que não mais vai fazer isto com o meu dinheiro. É uma questão de consciência e coerência pessoal. A minha consciência me diz que não devo deixar meu dinheiro naquele Banco, para que ele não seja usado para financiar  apologia de costumes e práticas não cristãos que não aprovo. 

Novelas são caras. 

Sem financiamento elas  se esgotam e acabam mais cedo. Não basta deixar de assisti-las, é preciso aprender a boicotar suas fontes de financiamento. Deixar de comprar produtos de uma marca, fechar uma conta corrente ou deixar de usar serviços de determinada empresa de telefonia móvel. Atitudes pacíficas, mas que funcionam. Ainda que seja um boicote de um simples real, mas é menos um caixa daquela empresa. Conscientização de cidadania evangélica. Somos diferentes e não podemos ser rotulados por nossas convicções.

Quando a marca "albany" financiou aquela novela da TV Globo que mostrava uma senhora evangélica de "cabelão" e "saião" em um papel de louca esquizoide, muitas destas senhoras crentes compravam aqueles sabonetes "albany" nos supermercados, não sabem que estavam sustentando uma empresa que as estava estigmatizando. Então eu pensei: taí um produto que nunca mais vai ser visto no banheiro da minha casa. E lá se vão muitos anos.

Na minha opinião, um banco comercial não deve financiar ativismo homossexual em novelas. Por que não investir em educação integral. Financiar cursinho de vestibulares nas TV para que estudantes das classes "D" e "E", como acontecia na TV Cultura. Que financie ações para reduzir ao máximo a cultura de pedofilia da Região Norte. 

Eu não gostei do que vi na política de publicidade do Banco Itaú e por isso fechei minha conta. Conta que mantinha há quase 30 anos. Fiquei descontente e mais exigente. Aquilo que me agride, ou rotula os evangélico, ou principalmente crianças, velhos e minorias, ficará sempre na minha linha de protesto.  Não posso fingir que não vi, porque não sou como um avestruz!

Eu aprendi o exato significado da palavra BOICOTE. A atendente do Banco Itaú disse-me que uma andorinha não faz verão. Estava correta. Mas o verão não precisa de andorinhas, senão do sol. 

E se cada cristão começar a pensar, vai ouvir a voz da sua consciência. E quando isto acontecer, vai começar a perceber que tem relevado muitas coisas que podia ter relevado. É bom ser exigente consigo mesmo, pois isto vai gerar uma atitude.  Por que não, deixar de comprar certas marcas de produtos, cancelar serviços e fechar contas bancárias? Se as vendas caem,  os lucros minguam. Não se trata de vingança, mas de pedagogia. Nossa voz só se torna audível, quando conquistamos o direito de ser respeitados. É isso que eu chamo de herança cristã.

Se toda vez que houver uma agressão gratuita, minha decisão for de apenas usar o controle remoto, e me resignar que sempre foi  e sempre será assim, ninguém saberá da minha indignação. E a melhor pessoa para saber dela, deve ser a fonte de financiamento dessas agressões.  Quando você fizer uma busca no Google com estes três verbetes: "Evangélico fecha conta", apenas isto. Vai notar que minha atitude se tornou pública.

Sim! eu também posso. E posso tudo NAQUELE que me fortalece: CRISTO.




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