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sábado, novembro 01, 2014

A política de desconstrução do Brasil





João Cruzué

Tenho observado o tratamento que o povo brasileiro vem recebendo dos doutrinadores marxistas e leninistas. Antes e depois da conquista do poder. Coincidentemente, o Brasil passa neste momento por um ponto de inflexão. Ou ouvimos a voz de Deus ou nossa democracia será esmagada pelos nós da serpente bolivariana.

Não há dúvida de que na panela petista há correntes políticas de todos os espectros. Desde os mais radicais aos desavisados, à semelhança da Revolução Russa depois de Lenin, é um processo de cobra vai engolindo cobra. A quem interessa analisar isto de perto, aconselho assistir o filme "A Revolução dos Bichos" de George Orwel.

No Brasil o petismo se fortaleceu através de uma simbiose com as CEBs da Igreja Católica. Conheço isto de perto, pois estudei em uma Faculdade jesuíta, no começo dos anos 80, com direito a quatro aulas de marxismo por semana. A mãe do PT é a Igreja Católica, sem ela não existiria PT no Brasil.

Até que veio João Paulo II, que tinha horror a comunismo. A arqui-diocese de São Paulo, foi repartida em quatro, Frei Leonardo Boff levou um calaboca de Joseph Aloisius Ratzinger, e para sepultar a "Teologia da Libertação" veio a corrente carismática de Padre Marcelo Rossi.

Para conquista do poder político, a cobra marxista se veste até de beata; recita versículos bíblicos em púlpitos evangélicos, e faz questão de tirar fotos ao lado de pastores pentecostais.

Mas fora da vista, ela desenha projetos e decretos que vão comendo a democracia pelas bordas. Usa da liberdade democrática, para vencer o jogo democrático pelo voto dos que não têm opção entre a fome e a esmola pública.

Quanto mais rico e próspero se torna um país, mas anticorpos a sua democracia conquista. Quanto mais desemprego, pobreza, miséria, economia arrasada, mais fácil se torna desconstruir a democracia.

No momento o Brasil está descendo a ladeira.

Depois de uma campanha política violenta, com ameças diretas e indiretas com foco na vulnerabilidade dos estados cujas famílias mais dependem da esmola pública, nossa "presidenta" foi reeleita.

Como  a vitória foi por um triz, e sob a suspeita de fraude em urnas eletrônicas, a ala mais radical do petismo procura pear o Legislativo com o desejo dos conselhos populares (cubanos, venezuelanos, bolivianos, equatorianos) onde o vizinho dedura o vizinho, e o ignorante apoia as mudanças que não entende. Estão desesperados, pois se não conseguirem derrubar a liberdade democrática brasileira agora, não terão outra oportunidade.

Querem: A censura da imprensa, a tributação das receitas das igrejas evangélicas, e que o Brasil quebre, para que todos fiquem dependentes de bolsas-esmola. Nesta situação, qualquer candidato ao Planalto ganha. Ganha porque a primeira coisa que a fome e a miséria tira de uma pessoa é a sua autonomia, sua liberdade de escolher sem medo o que é melhor para o PAÍS.

Olhando o MAPA ELEITORAL do Brasil,  podemos ver que as Regiões Nordeste e  foram as que mais contribuíram para a reeleição de Dilma Rousseff. Minha análise é diferente: Não foi culpa do povo nordestino, gente que eu amo e respeito, foi culpa da vulnerabilidade, da fome, do abandono e do descaso coronéis da política regional. Estes somente se perpetuam no poder porque mantém o povo vulnerável.res Creio que a isto devo acrescentar, principalmente, a responsabilidade da Igreja Católica Romana que não consegue mais falar ao coração do povo. Não só da Igreja Católica, mas dos Pastores Evangélicos que dobram a espinha diante desses políticos nocivos e perpetuadores da miséria nordestina.

O Povo Nordestino é um povo lutador cuja esperança, a cada ano se renova e se esvai diante da malandragem política regional. 

A Igreja, seja Católica ou seja Crente, precisa tomar uma posição urgente. Que abandone a sustentação dos faraós, e ensine o povo a abandonar a escravidão do medo de passar fome.  No Êxodo, Israel deu um passo importante em busca da liberdade. A Igreja brasileira pode ajudar nosso povo a exigir seus direitos. Por exemplo, o acesso do garoto pobre do interior à Universidade. A bolsa-família passa, pode ser até negada e ameaçada, mas a Educação permanece e ninguém a tira.

É uma vergonha que apenas 13% das pessoas com mais de 25 anos, tenha um diploma de nível superior no Brasil. Ou 5,63% sobre a base estatística eleitoral de 142,8 milhões de eleitores.

Há 514 anos tem sido assim. Muita enrolação, blá-blá-blá... e nada!


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