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quarta-feira, maio 27, 2015

A derrota da invencível armada de Felipe II


Invencible Navy
A "Invencível" Armada

Daniel Dañeiluk

Tradução: João Cruzué

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Lá pelo fim do século XVI, a Contrarreforma já se havia estabelecido e o catolicismo recuperava o terreno que outrora foi conquistado pelos protestantes. Por certo, não pela força do convencimento, senão pela aniquilação sistemática. Entretanto houve um momento na História que se definiria o destino da Reforma: sua consolidação ou seu desaparecimento.

Desde 1556, Felipe II reinava em Espanha, pela Casa dos Habsburgo, aliados de Roma e arqui-inimigos dos protestantes. No apogeu de seu poder, decidiu invadir a Inglaterra - então um bastião protestante. Para este objetivo, ele preparou uma força naval imensa que foi chamada de "A Invencível Armada".

Em 20 de maio de 1588 partiram de Lisboa rumo a Inglaterra 130 brigues com 8.253 marinheiros, 2.088 remadores, mais 19.295 homens de guerra. As possibilidades britânicas eram escassas, mas não segundo a visão da Rainha Elizabeth I. Longe de qualquer ideia de acordo ou capitulação, ordenou a defesa e convocou uma campanha de oração. 

E o impossível aconteceu.

As forças de Felipe II foram surpreendidas em meio a mais terrível das tempestades. Alguns historiadores contam que o clima era tão adverso e a confusão de tal magnitude, que a esquadra espanhola foram dispersas, enquanto algumas de suas naves se chocaram entre si. Enquanto isso, na costa inglesa o clima se mostrava mais tranquilo, com ventos mar adentro que favoreciam o alcance dos canhões de tal maneira que os ingleses levaram bastante tempo em se darem conta da magnitude das baixas que os frustrados invasores haviam sofrido.

Como resultado desta batalha, o equilíbrio das forças mudou até os dias de hoje. Entre outras consequências, os ingleses passaram a dominar os mares e o destino do desaparecimento da invencível armada.

Depois da catástrofe, Felipe II disse: "Eu enviei minhas naves para lutar contra homens, não contra tempestades." Por seu lado, a Rainha Elizabeth I mandou fazer uma inscrição que dizia: "Deus soprou e foram dispersos"



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