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sexta-feira, julho 27, 2012

Um poema com o Salmo 132


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ALEGREI-ME QUANDO LI O SALMO 132


João Batista Cruzué 

Em tempos de tanta frieza, dúvidas, mal-entendidos
Intolerância, egoísmo, vazios e amarguras...
Ainda existe um lugar, a Casa de Oração do Senhor
Aonde podemos levar um coração quebrantado
Cheio de poeira e de marcas das queda.


E humildes, impotentes, chegamos à Igreja do Senhor.
E oramos assim: Ó Senhor, fala comigo.
Pois estou nesse deserto há tanto tempo...

Então o culto começa. Depois, vem o sermão.
Nos decepcionamos a princípio,
A palavra que esperávamos, parece bem distante...
Mas, espere! Uma surpresa está a caminho.
Percebemos então que a nossa pressa era míope.

E o Espírito do Senhor começa arder o coração do Pregador
E ele muda seu falar com palavras diferentes
que  agora brotam da Rocha.
Gota a gota vêm molhar um coração seco.

Nossa pressa vai embora, enquanto
Uma chuva serena cai sobre  nossa alma.
Uma cascata já brotou de nossos olhos
 que desce pelo rosto em gotas de brilhantes
Molhando nosso coração com a  paz.

É por isso que Davi escreve com a pena da alma:
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR!
Porque é ali o Senhor fraz brotar de novo
os sonhos dos pródigos, o ânimo dos cansados
E a força dos velhos.






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