domingo, abril 08, 2012

Balas, chicletes e Missões

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"PASSIVIDADE"
Pastor Sid Ramos
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Estou inconformado com a passividade da nossa Igreja Brasileira. Somos participantes de uma igreja grande, sendo considerada em tamanho a terceira maior do mundo. Seu potencial, obviamente dependente do nome do Senhor Jesus, ultrapassa os limites do entendimento. Certo homem disse: “Dá-me cem homens que não temam nada, a não ser a Deus e ao pecado, e eu farei uma revolução no mundo”. Imagine o que poderia ser feito com uma Igreja com 40 milhões de evangélicos!

Não me conformo com nossa passividade. Há alguns meses, fui informado de que nos EUA certa seita investiu no treinamento de quinhentos missionários para enviar ao mundo árabe. Por outro lado os muçulmanos no Brasil, que já somam o número de três milhões de adeptos, têm um projeto de construir uma universidade islâmica em cada estado de nosso país nos próximos anos. Alguns estudiosos islâmicos nos rotulam de Dar-el-Salam, ou seja, Casa de Paz, o que significa que não oferecemos resistência para que outras religiões invadam o nosso país.

Não me conformo com nossa desorganização, demonstrada principalmente na desproporção no envio de missionários. Atualmente são conhecidos, entre os vinte e quatro mil povos no mundo, oito mil que ainda não foram alcançados pelo evangelho. Deveríamos direcionar nossa força missionária, com nossas melhores estratégias, para os povos mais carentes, para o que é chamado de última tarefa. Mas infelizmente, a Igreja Brasileira, com todo seu potencial, tem enviado somente cerca de 420 missionários para estes povos,

 Ajudamos um pouco na média estatística que diz que temos 2.7 missionários cristãos no mundo, para cada  milhão de muçulmanos. Em outras palavras, caímos numa vergonhosa estatística que revela que enviamos 95% de nossos missionários para trabalhar dentro de nosso próprio país, enquanto que apenas 4,5% saem para trabalhar em países já cristianizados e somente 0,5% entre os povos mais carentes de Cristo no mundo.

Não me conformo com nossa falta de senso em desperdiçar os bens que Deus nos dá, ferindo assim nosso próprio Deus e o princípio da mordomia cristã. Gastamos mais com refrigerantes do que com missões. Gastamos mais com chicletes, balas e até com produtos para animais de estimação. Fazemos isto para nosso prazer, enquanto mães e pais em diversas partes do mundo fecham seus olhos para não ver seus filhos morrerem de fome. Sem ter a quantidade mínima de calorias por dia, para alimentar seus corpos definhados. Não me conformo em vê-los morrendo enquanto alguns de nós compram carros,  celulares de última geração e ainda ousam dizer que amam missões.

Não me conformo principalmente com uma atitude indiferente de qualquer que leia este artigo e não pare pelo  menos para pensar e orar um pouco mais pelos bilhões que ainda não conhecem o Senhor e por todos aqueles que já O conhecem, mas agem como se não O conhecessem.


Pastor Sid Ramos é missionário,
Lider de missões transculturais na IEAD em Santo Amaro/Belém/SP
e editor do Blog Missões06


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Pastor Silas Malafaia sob o porrete do Ministério Público Federal

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João Cruzué


Estive viajando na semana da Páscoa e por isso não pude assistir o Programa do Pastor Silas Malafaia,  do Sábado de Aleluia, na RedeTV. Assisti-o, agora, diretamente no Youtube e vi o pastor defendendo-se de insinuações "maldosas" do ativismo gay. Movimentos declaradamente hostil a qualquer religião cristã, porque elas fazem oposição cerrada aos intentos dessa ala radical do homossexualismo que pretende obrigar o mundo inteiro a "rezar" pela sua cartilha.

De todas as autoridades religiosas em proeminência, o Pastor Silas Malafaia é único que tem enfrentado e oferecido resistência à altura aos projetos do ativismo gay. Por isso, ele vem recebendo as bordoadas do movimento seja na internet, Conselho Federal de Psicologia e, agora, do Ministério Público.

Pastor Silas tomou exatos 55 minutos de seu programa do Sábado de Aleluia, para apresentar suas razões e contrarrazões em face a uma série histórica de perseguições dos ativistas gays a sua pessoa. A bem da verdade, como Pastor evangélico, com P maiúsculo que é, a ação do Ministério Público Federal que responde é fruto de duas coisas: Falta de vigilância com as palavras e perseguição religiosa - mesmo.

Falta de sensibilidade no trato com as palavras, sim,  pois como pastor não lhe é facultado o uso de verbetes que podem ser falados em outros ambientes. Aprendeu da forma mais dura possível, e provavelmente não foi por falta de advertências do círculo familiar e dos amigos mais íntimos.

Perseguição religiosa, sim, pois está líquido e certo  que os movimentos chamados "Paradas de Orgulho Gay" do ano Passado, tanto em São Paulo, quanto em Boa Vista, debocharam e vilipendiaram  ícone católicos e hinos evangélicos, sem que o Ministério Público movesse um dedo ou escrevesse uma vírgula contra tais atitudes antirreligiosas.

O movimento radical gay, procurando insistentemente distorcer o conceito real de homofobia, como não tinham um inimigo real, encontraram na Bíblia, nos evangélicos e especialmente no Pastor Silas Malafaia,  bodes expiatórios perfeitos, para perenizar e robustecer a causa às custas  de muito barulho, e barulho para continuar recebendo recursos públicos. Causa e efeito.

Tenho certeza que a exegese da fala do Pastor Silas, distorcida na ação apresentada ao MPF, nunca incitou nenhum cristão a agredir fisicamente nenhum gay.  Os casos mais repercutidos na mídia, ocorridos na Avenida Paulista pelas madrugadas, jamais poderiam ter sido praticados por evangélicos. Primeiro, por que a esta hora já estão dormindo. Segundo,  se tem um povo que ama de verdade os homossexuais, ele se chama: Evangélico, e dele faço parte. Não concordamos de maneira alguma com a prática homossexual, mas por outro lado, nós os amamos tanto quanto a nós mesmos.

Poderia, sem uma reflexão mais longa, dizer: O Pastor sugeriu para baixar o porrete, e agora está recebendo as cacetadas. Não. A ocasião é perfeita para fazer uma análise fria dos fatos. Os ativistas gays não têm o mínimo interesse em proteger a família, mas sim a causa. Pior do que uma ditadura de esquerda ou de direita, é uma ditadura religiosa. Mas pior do que uma ditadura religiosa é uma ditadura gay. Em matéria de intolerância, já sendo minoria, eles esbanjam atitudes preconceituosas e desrespeitosas contra seguimentos da sociedade que não os apoiam, se tivessem o poder de fato, a Bíblia Sagrada seria queimada em praça pública e os cristãos e suas famílias perseguidos de todas as formas.

O Pastor Silas Malafaia tem sido o alvo de muitas cacetadas tanto de gays quanto de evangélicos. Mas no meio evangélico é o único que fala e peita o projeto do privilégio constitucional gay desde 2006. Não há mais ninguém que ofereça a cara para apanhar. Por esta razão, ele tem o meu respeito moral e minha simpatia nas contribuições financeiras. Ele pode ter mesmo muitos erros, mas não possui um espírito de timidez, nem de omissão, nem de indiferença. Na minha opinião, os três  piores erros de um líder evangélico, diante de um momento importante de decisão.